5 lições
sobre o amor de Osho
14/05/2019
Em Acredite no Amor,
lançamento da Editora Alaúde, Osho, considerado o guru do século XX, nos ensina
a estar livres e preparados para compreender o amor. Tendo como base a
obra O profeta, do filósofo e poeta libanês Khalil Gibran,
Osho fala sobre paixão, prazer, casamento, filhos e liberdade – um dos aspectos
mais importantes do amor –, e nos encoraja a ver o sentimento como música, algo
que surge do equilíbrio e da harmonia entre todas as pessoas.
Abaixo, segue uma lista de 5 ensinamentos sobre o
amor que OSHO apresenta no livro.
A essência do amor
“Quando o amor vos chama, segui-o, embora seus
caminhos sejam agrestes e escarpados”
O amor o está levando na direção de algo que você
nunca conheceu. Embora você tenha a semente… Mas a semente ainda não conhece a
própria flor. O amor não é apenas um leito de rosas. Certamente, o amor machuca
as pessoas, mas trata-se de ferida cirúrgica. Você carrega tanta raiva que é
preciso destruí-la. Talvez você sinta essa ferida por algum tempo, nesse espaço
vazio onde a raiva se abrigava.O amor não é possessivo
“O amor não possui e não se deixa possuir. Pois o
amor basta-se a si mesmo”
Assim que você possui qualquer coisa, você a mata.
São milhares as pessoas do mundo que já mataram o seu amor com as próprias
mãos. Quando amavam alguém, queriam possuir essa pessoa por completo. Maridos
são possessivos em relação às esposas, esposas são possessivas com os maridos,
pais são possessivos com os filhos. Professores tentam de todo jeito agir de
modo possessivo com seus alunos. Políticos tentam possuir países. Religiosos
tentam possuir milhares de pessoas e a vida delas. São todos assassinos, pois,
assim que alguém tenta possuir, mata.
A vida só é próspera em liberdade. Se você ama, vai
oferecer cada vez mais liberdade ao seu ser amado. O amor nunca permite que
alguém possua, pois o amor é a nossa alma. Se você permite que alguém a possua,
é porque se suicidou.
Portanto, sem liberdade, ou o amor é assassino ou
comete suicídio.
A essência íntima da liberdade
“Sereis livres quando essas coisas apertarem vossa
vida e, entretanto, conseguirdes elevar-vos acima delas, desnudos e desatados”
Parece que o homem caiu em uma grande armadilha.
Não é livre nem como pássaros no céu nem como os animais selvagens nas
florestas. São muitos os grilhões à sua volta que ele aceitou. Na verdade, qual
é a sua preocupação agora? Qual é a sua ansiedade agora? Qual é a sua angústia
agora? No silêncio, você está absolutamente livre. Quando seus dias forem
livres de preocupação, suas noites não serão de tristeza, pois o dia vai
refletir na noite. Se durante todo o dia você se sente incomodado e preocupado,
com aspirações, desejos e frustrações, as noites serão um pesadelo. Mas, se
você estiver vivendo cada momento por inteiro, com intensidade, em plenitude,
as noites vão ser calmas, tranqüilas, relaxadas e de paz. Nem mesmo um sonho
vai perturbá-lo, pois os sonhos têm origem na vida insatisfeita, na vida
reprimida.
Sem conflito
“A razão, reinando sozinha, restringe todo impulso;
e a paixão deixada a si, é um fogo que arde até a sua própria destruição”
Basicamente, você é um triângulo: razão coração e
alma. Mas, muito pouca gente alcançou a alma. A razão tem limites. Não aceita o
que não tem limite. A paixão é seu fogo – o fogo da sua vida. Mas, abandonado,
desatendido, ignorado, o fogo vai se destruir. O mesmo fogo pode ser usado pela
razão para destruir os limites, para queimar o aprisionamento limitado, e então
você teria todo o céu. A paixão não conhece limites. A sua energia é uma fonte
inesgotável, pois essa energia é a energia de todo o universo.
A semente da felicidade
“O prazer é uma canção de liberdade, mas não é a
liberdade”
O prazer é apenas uma canção, um subproduto. Quando
você conhecer a liberdade, a canção surgirá. Mas eles não são sinônimos. Talvez
a canção não venha a soar. Você tem prazer apenas quando está experienciando um
momento de liberdade – livre de cuidados, livre de preocupações, livre de
problemas, livre do ciúme, livre de tudo. Nesse instante de liberdade absoluta,
uma canção surge em você, e essa canção é o prazer. A liberdade é a mãe, a
canção, apenas um dos filhos. Portanto, não são sinônimos. A liberdade traz
muitas flores – ela é apenas uma dessas flores. E traz muitos tesouros – ela é
apenas um desses tesouros.
Por Assessoria/Giovanna Luna
Fonte:https://agazetadovale.com.br/2019/05/14/5-licoes-sobre-o-amor-de-osho/
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