OSHO, SEU LINDO! COMO VOCÊ ME SACULEJA...

 

Osho, seu lindo! Como você me saculeja...

Osho, seu lindo! Como você me saculeja... 

publicado por Deva Harischandra Jéssica

Eu tenho um carinho imenso pelo Osho! Ele é um dos meus mais influentes mestres. Adoro o jeito com que suas palavras reviram o meu mundo que fora construído em cima de visões culturais e sociais que podam e reprimem.

Adoro como me ajuda a desconstruir conceitos e crenças, me saculeja e me joga na simplicidade do fluir da existência.

Amo como me mostra que não sou apenas livre, mas sou liberdade, e que sou responsável por construir a minha própria realidade.

Adoro observar esse grande terapeuta, que como todo terapeuta lida com a subjetividade das pessoas. Adoro a forma como revela que há diferentes respostas a uma mesma pergunta. Dependendo da boca que faz, ele responde de uma maneira, provocando, perturbando, mexendo com os códigos, fazendo pensar, refletir e crescer.

Com ele tenho aprendido muitas coisas que fazem total sentido pra mim. Entre elas:

· Que temos o amor como essência. Todos somos amor. Apenas nos esquecemos disso. Que precisamos tirar as máscaras e camadas de proteção que construímos ao longo dos anos. Que a resposta está dentro de nós. Já a temos, já sabemos, já somos, mas a encobrimos com o véu social, cultural e ancestral. Que o amor está dentro da gente, basta libertá-lo.

· Que a meditação nos leva a esse encontro, ao estado de não-mente, ao religare com a existência, com o amor incondicional que somos. Que a meditação é um meio para despir-se da mente. E que nos leva a criar um silêncio absoluto e profundo dentro de nós. Que nesse espaço de silêncio é que passamos a sentir a presença de Deus. Nesse silêncio é possível se tornar o todo, entrar no todo, abandonar a si mesmo dentro do todo, deixar de ser gota e se tornar oceano. É o único templo onde não há paredes.

· Que não há tipos de amor. Amor é amor. Amor é frequência vibracional. “Amor” em que há posse, ciúmes, cobranças, exigências, não é amor. Amor é incondicional, é algo que se dá porque se tem aos montes, que quanto mais se dá, mais se tem.

· Que amor não cobra, não condiciona, é dado porque se quis dar e não em troca de algo (aqui na parte teórica eu já compreendi bem... rsrs). Que quem realmente ama, dá liberdade ao outro de ser quem é.

· E que o amor começa com o amor-próprio, é preenchimento interno, é um lugar de minha responsabilidade, de mais ninguém. É um peso muito grande jogar essa responsabilidade nas costas de outra pessoa. Portanto nos amemos, nos aceitemos, somos únicos, somos criação de Deus. O amor está dentro, não cabe buscá-lo fora.

· Que o apego é uma coisa muito prejudicial ao ser humano. Que nada trouxemos e nada levaremos desse mundo, que saibamos receber o que nos foi disponibilizado, aproveitar e usufruir, mas quando chegar o momento, que saibamos deixar partir com o coração cheio de gratidão.

· Que é preciso deixar ir para a vida fluir.

· Que quando queremos uma pessoa pra nós e exigimos dela que deixe suas vontades para atender às nossas, podamos a sua espontaneidade, a sua essência, aprisionamos uma pessoa mascarada e não autêntica.

· Que a energia sexual é a energia da criação. E que embora o sexo tenha sido reprimido e negado, faz parte da nossa natureza física, fisiológica e emocional. Que o sexo é caminho para a supraconsciência, é origem da vida, e que se não estamos bem com a nossa origem, não podemos estar bem conosco mesmos. Como pode ser visto como feio, sujo, errado, nojento, ruim, pecado, se é a fonte geradora da vida? Porque o colocamos ainda nesse lugar do proibido, do tabu, de algo que deve ficar oculto?

· Você é ao mesmo tempo sexual e ao mesmo tempo amor, isso não pode ser dissociado.

· A energia sexual é fonte de criatividade, de realização, é a vida fluindo em você. Somos seres sexuais. E o que há de mal nisso?

· Que a ideia de perfeição nos deixa neuróticos, que causa um mal enorme a nós todos. Que logo nos primeiros anos de vida já começam a nos podar, nos bloquear a criatividade, nos reprimir a espontaneidade, a nos comparar com os outros, a nos incentivar que busquemos a perfeição, fazendo com que não nos aceitemos, nos cobremos e queiramos ser perfeitos. Começam a nos pressionar para que sejamos o ego e não nós. Nos ensinam que devemos competir uns com os outros e não partilhar, cooperar, colaborar, construir juntos. E como consequência, somos infelizes. Não que nos façam isso de forma consciente. Apenas fazem o que acreditam ser o melhor pra nós, ou o que conseguem fazer. É preciso romper esse ciclo, pois um perfeccionista é duro consigo mesmo e também com os outros. Julga e condena de forma impassível.

· Que não devemos nos preocupar em sermos perfeitos, mas substituir a palavra perfeição por totalidade. Que deve-se aceitar como se é, um grande mistério de muitas energias multidimensionais. Sentir de verdade o que estamos sentindo, buscar canalizar nossos sentimentos, sejam quais forem, de forma produtiva, de forma que naturalmente sejam transmutados. Que é sentindo a raiva que se livra da raiva, é sentindo a tristeza que a deixa ir...

· Que entrar no caminho para retornar à nossa essência é uma busca individual e que quando decidimos crescer, precisamos enfrentar todas as dores que reprimimos, que não é possível ignorá-las. E que o encontro e a aceitação delas são dolorosos, porém libertadores. E para tanto, só uma coisa pode nos ajudar: a elevação do nível de consciência.

· Que quem vive pensando no que já viveu ou somente projetando uma vida no futuro, na realidade não vive. Que é preciso estar no aqui e agora para estar vivo.

· Que podemos deixar o que quer que tenhamos feito ou vivido no passado e que não fiquemos esperando para viver somente no futuro. Que aproveitemos o momento presente. Que cada segundo é único, valioso e não volta mais.

· Que somos um, que não existe o outro, que somos espelhos um para o outro e que todos estamos interligados. Que tudo o que faço a alguém faço a mim mesma. Que a vida está entrelaçada e que tudo faz parte. Que é uma delícia se tornar a dança ao dançar, se tornar a água ao se banhar, se tornar o vento ao senti-lo, se tornar a árvore ao tocá-la, ao acariciar se tornar a carícia, ao beijar se tornar o beijo, ao amar tornar-se o amor, e dissolver-se, transbordar-se...

· Que a vida é celebrar, que o sorriso é uma prece, que só uma pessoa que celebra pode se tornar iluminada. Que devemos amar a vida, nos permitir brincar, olhar as coisas com leveza, com diversão, que quem vive com alegria presencia milagres acontecerem.

· Por esses e outros ensinamentos, eu sou imensamente grata pela existência do Osho e pelo legado que ele nos deixou.

· Gratidão por me inspirar na busca por consciência, por crescimento, por desenvolvimento como ser humano, por buscar alinhar o que penso, digo e faço, por me permitir o riso, a bobeira, a descontração, a desconstrução, a piada de mim mesma, a descoberta de mim e tantas outras coisas que a vida nos oferece.

Amo você Osho!

Fonte: https://redemetamorfose.org/artigos/osho-seu-lindo-como-voce-me-saculeja

 

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