CITAÇÕES DE OSHO SOBRE SUA BIOGRAFIA

 

Citações do Osho sobre Biografia

Nunca Nasceu  Nunca morreu – Apenas visitou este planeta Terra entre 11 de dezembro de 1931 e 19 de janeiro de 1990.

Com estas palavras literalmente imortais, Osho tanto dita seu epitáfio como dispensa sua biografia. Tendo previamente removido o seu nome de tudo, finalmente concorda em aceitar “Osho”, explicando que a palavra é derivada de “oceânico” de William James. Ele disse inicialmente: “Não é meu nome, é um som curativo.”

Mais tarde, ele também deu um significado a “Osho”, acrescentando, “Oceânico” descreve a experiência, porém, e o experimentador? Para isso, nós usamos a palavra ‘Osho’ ”.

Abaixo, você encontra algumas citações do Osho sobre biografia

 

Eu Não Tenho Nenhuma Biografia

Osho,
Você pode fazer um favor para nosso público, de dar um breve resumo de sua biografia e sua primeira iluminação? O que aconteceu, e como?

“Eu não tenho nenhuma biografia. E qualquer coisa que se pense que é uma biografia, é totalmente irrelevante. Não importa em que data eu nasci, em que país eu nasci. O que importa é o que eu sou agora, aqui mesmo”.

Osho, The Last Testament, Vol. 1 , Capítulo #2
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Minha Vida Não Pode Ser Uma Autobiografia Comum

“Pelo menos a Bíblia diz: ‘No princípio...’ Vais ter que publicar isso dentro de um começo ou um fim. Vai ser muito difícil publicá-lo dessa forma. Porém Devageet pode entender, ele é um judeu. Um pergaminho judeu pode ser quase sem começo e sem fim. Claro que parece haver um início, mas é apenas aparentemente. É por isso que todas as histórias antigas começam assim: ‘Era uma vez’ – e então podes começar qualquer coisa. E era uma vez para tudo, sem sequer dizer, ‘Fim’. Minha vida não pode ser uma autobiografia comum.

Vasant Joshi está escrevendo uma biografia sobre mim. A biografia vai ser limitada, muito superficial, tão superficial que não vale a pena ler absolutamente. Nenhuma biografia pode penetrar até as profundezas, principalmente as camadas psicológicas de um homem. Especialmente se o homem chegou ao ponto em que a mente não é mais relevante para o nada escondido no centro de uma cebola. Você pode descascá-la camada por camada, é claro, com lágrimas em seus olhos, mas, finalmente, não há nada, e esse é o centro da cebola; isso é de onde ela tinha vindo em primeiro lugar. Nenhuma biografia pode penetrar até as profundezas, especificamente de um homem que também conheceu a não-mente. Eu digo ‘também’ consideravelmente, porque a menos que você conheça a mente, você não pode conhecer a não-mente. Esta vai ser minha pequena contribuição para o mundo”.

Osho, Glimpses of a Golden Childhood, Capítulo #34
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Depois do Auto Conhecimento Não Há Autobiografia

“Isto também pode ser perguntado – por que eu não escrevo minha autobiografia? Pode parecer muito interessante, porém sinceramente falando, após o auto-conhecimento não há nenhuma autobiografia. Todas as autobiografias são ego-biografias. O que chamamos de uma autobiografia não é a história da alma. Enquanto você não souber o que é alma, tudo o que você escreve é biografia do ego.

É interessante notar que nem Jesus, nem Krishna, nem Buda, escreveram suas autobiografias. Eles nem contaram nem a escreveram. Escrever ou falar a respeito de si mesmo não foi possível para aqueles que conheceram a si mesmos, porque depois de conhecer, a pessoa se transforma em algo tão sem forma que o que chamamos os fatos de sua vida – fatos como a data em que nasceu, a data de um evento específico que aconteceu – se dissolvem. O que acontece é que todos esses fatos deixam de ter um significado. O despertar de uma alma é tão impactante que depois que ele ocorre, quando alguém abre os olhos, ele descobre que tudo está perdido. Não sobra nada; ninguém permanece para falar a respeito do que aconteceu.

Depois que alguém conheceu sua alma, uma autobiografia parece ser uma versão irreal de si mesmo. É como se alguém estivesse escrevendo um relato de seus sonhos: Um dia ele viu este sonho, no dia seguinte aquele sonho, e um dia depois daquele, um terceiro sonho. Tal autobiografia não tem mais valor do que uma fantasia, um conto de fadas.

É por isso que para uma pessoa desperta, é difícil escrever. Uma vez desperta e consciente, ela descobre que não há nada que valha a pena escrever. Tudo foi um sonho. A questão da experiência de se tornar consciente permanece, mas o que é conhecido através da experiência não pode ser escrito. Isto é assim porque reduzir tal experiência em palavras a faz parecer insípida e absurda. Mesmo assim, há sempre a tentativa de contar sobre a experiência de maneiras diferentes, através de métodos diferentes.

Toda minha vida, continuarei dizendo o que aconteceu. Não há mais nada a dizer exceto isto. Mas isto também não pode ser escrito. Assim que for escrito, sente-se que não era vale a pena falar a respeito. O que há para escrever? Alguém pode escrever: ‘Eu tive uma experiência da alma. Estou cheio de alegria e paz.’ Isto parece absurdo – meras palavras.

Buda, Mahavira e Cristo contaram toda a sua vida, de muitas maneiras diferentes ,o que eles tinham conhecido. Nunca se cansaram. Sempre sentiam que ainda havia algo faltando, então falavam novamente de uma maneira diferente. Isto nunca termina. Buda e Mahavira talvez terminaram, mas o que eles têm a dizer permanece incompleto.

O problema tem duas caras: o que pode ser contado parece um sonho e só o que não pode ser contado parece que vale a pena dizer. Permanece sempre à espreita na mente a sensação de que se eu te contar o que me aconteceu é inútil. Meu propósito é levá-lo nesse caminho que pode levá-lo à própria experiência. Só então você pode algum dia entender o que aconteceu comigo. Antes disso você não pode compreendê-lo, e o que eu te conte diretamente não serve a nenhum propósito. Eu não acho que você vai acreditar no que eu digo. E o que adianta eu torná-lo desconfiado? Será prejudicial. A melhor maneira é levá-lo nesse caminho, para a beirada de onde você pode ser empurrado aonde um dia você mesmo pode ter a experiência. Nesse dia você vai ser capaz de confiar. Você saberá a maneira que acontece. Caso contrário, não há como confiar.

No momento da morte de Buda lhe perguntaram: ‘Aonde você vai depois de morrer?’ O que Buda respondeu? Disse: ‘Não estive em nenhum lugar, então onde eu posso ir depois da morte? Eu nunca fui a qualquer lugar e nunca estive em nenhum lugar.’ Mesmo depois disto as pessoas ainda perguntavam aonde ele iria, mas ele tinha dito a verdade porque o significado do estado de buda é totalmente aquiagora. Nesse estado, a pessoa está aquiagora, então a questão de estar em algum lugar não surge.

Se podes ficar tranquilo e silencioso, o que resta além de respirar? Apenas a respiração permanece; nada mais. A respiração permanece como o ar dentro de uma bolha. Se você pode ficar em silêncio pelo menos uma vez por alguns momentos, então você vai perceber que quando não há pensamentos não há nada exceto a respiração. A inalação e exalação do ar é nada mais do que a saída e entrada de ar em uma bolha ou um balão. Então Buda diz: ‘Eu era apenas uma bolha. Onde eu estava? A bolha estourou e você está perguntando para onde ela foi.’ Se alguém como Buda sabe que ele é como uma bolha, como ele pode escrever sua autobiografia ou contar sobre sua experiência? Qualquer coisa que possa dizer será mal entendida.

No Japão, houve um santo chamado Lin Chi. Um dia, Lin Chi ordenou a remoção de todas as estátuas de Buda. Nunca tinha havido um homem como ele. Pouco antes ele estava adorando essas mesmas estátuas de Buda, e agora ele estava ordenando-lhes para que as removessem. Alguém se levantou e perguntou: ‘Você está em sua perfeita razão? Você sabe o que está dizendo?’

Lin Chi respondeu: ‘Enquanto eu pensava que eu sou, acreditava que Buda era. Porém quando eu mesmo não estou lá, quando eu sou apenas uma borbulha de ar, então eu sei que alguém como Buda também não poderia estar ali’.

Ao anoitecer, Lin Chi estava novamente adorando Buda. As pessoas novamente perguntaram o que ele estava fazendo. Ele disse: ‘Eu fui ajudado em meu próprio não-ser pelo não-ser de Buda. É por isso que estava dando graças. Foi um agradecimento de uma bolha para outra, nada mais.’ Mas estas declarações não puderam ser compreendidas corretamente. As pessoas pensaram que havia algo errado com este homem e que ele tinha ficado contra Buda.

Autobiografia não sobrevive. Falando profundamente, a alma em si não sobrevive. Até agora, somente entendemos que o ego não sobrevive. Por milhares de anos, nos disseram que o ego não sobrevive quando alguém alcança o autoconhecimento. Mas para colocar isto corretamente, a própria alma não sobrevive.

Ao compreender isto fica-se cheio de medo. É por isso que não pudemos entender Buda. Ele disse: ‘A alma também não sobrevive, nos tornamos não-alma’. Se torna muito difícil entender Buda neste mundo.

Mahavira falou somente sobre a morte do ego; isso podia ser entendido. Não é que Mahavira não sabia que inclusive a alma não sobrevive, mas ele tinha na mente nossa compreensão limitada. Portanto, falou somente em renunciar ao ego, sabendo que a alma se dissolveria automaticamente.

Buda, pela primeira vez, fez uma declaração que havia sido um segredo. Os Upanishads também sabiam, Mahavira também sabia, que a alma não sobrevive no final, porque a idéia da alma é uma projeção do ego. Porém Buda revelou o segredo que foi rigorosamente guardado por muito tempo. Isso criou dificuldades. Aqueles que acreditavam que o ego não sobrevive começaram a briga. Se a alma também não sobrevive, disseram, então tudo é inútil. Onde nós estamos?

Buda tinha razão. Então como pode haver uma autobiografia? Tudo é como uma sequência de um sonho, como as cores do arco-íris formados em uma borbulha. As cores morrem quando a borbulha estoura. Isso é um resultado muito óbvio”.

Osho, Dimensions Beyond the Known, Capítulo #1
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Se Eu Escrever Algo Como Uma Autobiografia

“Se eu escrever algo como uma autobiografia, pode ser verdade ou inverdade. Se for verdade, talvez machuque você. Se for inverdade, eu não quereria escrevê-la. Se for completamente verdadeira, lhe fará mal porque eu terei que dizer que o que quer que você esteja fazendo é inútil. Imediatamente concordarás comigo que é assim”.

Osho, Dimensions Beyond the Known, Capítulo #1
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O Que Eu Sou Agora Não Tem História

“Aqui, tantas pessoas me pedem para escrever minha autobiografia. É muito difícil porque aquele sobre quem eu escreveria não sou eu. Tudo o que eu sou agora não tem história. Não há história após aquela explosão; não há eventos depois disto. Todos os eventos são antes da explosão. Depois da explosão há somente vazio. Tudo o que era antes não sou eu nem é meu.

Quando uma pessoa escreve sobre ela mesma, é uma autobiografia, quando uma pessoa escreve sobre alguém, é uma biografia. Se escrevo uma biografia, não será minha. Não pode ser uma autobiografia porque o ‘eu’ não está mais lá. Pode ser a biografia de uma pessoa que conheci uma vez, mas que agora deixou de ser. Pode ser a respeito da pessoa que fui uma vez, mas que agora deixou de ser. Também, seria como escrever sobre alguém que eu conheci ou ouvi falar a respeito, alguém que eu costumava ver, mas que agora está morto.”

Osho, Dimensions Beyond the Known, Capítulo #5 
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Depois da Iluminação, Não Há Biografia

“Uma vez um monge budista veio me ver. Ele veio de Kalimpong, um lugar muito distante. Ele viajou durante muitos dias para me ver. Disse: ‘Eu tenho somente uma pergunta a fazer, e somente por isso eu vim’.

Qual é a pergunta?

Ele disse, ‘Minha pergunta é esta: Desde que te iluminastes, o que tem acontecido? Que experiências você tem tido desde que te iluminastes? O que tem ocorrido? Que mais? Quais as novas experiências depois da iluminação?’

Eu disse: ‘Não entendes a palavra iluminação. Depois da iluminação, nada acontece. Todo o acontecer, pára, desaparece. A pessoa simplesmente é’.

Ele não podia acreditar. Ele disse: ‘Eu não posso acreditar. Algo tem que estar acontecendo. Vinte anos passaram... algo deve ter acontecido! Como pode ser que nada tenha acontecido?’

Eu lhe disse: Você vai ficar confuso, mas deixe-me dizê-lo como é: antes da iluminação nunca havia acontecido nada, porque tudo o que havia acontecido era só escrever na água. Depois da iluminação também nada aconteceu, porque o tempo desapareceu. Então o primeiro acontecimento e o último acontecimento foi a iluminação. Antes disso, tudo o que aconteceu era sem valor, agora não tem sentido, foi como um sonho. E uma vez que você esteja desperto, nada mais acontece outra vez. Não é que o sol não levante, não é que a noite não está cheia de estrelas, não que as flores não florescem mais – tudo isto continua! Mas nada acontece dentro de você. Tudo permanece calmo e tranquilo.

Depois da iluminação não há biografia. Depois da iluminação tudo é silêncio – porque tudo é eternidade. Coisas acontecem no tempo. A mente cria o tempo porque a mente anseia por coisas acontecerem, a mente anseia por excitação, algo tem que acontecer. Se nada está acontecendo, a mente se torna muito inquieta. Se algo bom não está acontecendo, permita que seja o ruim. Se a felicidade não está acontecendo, então permita que seja a miséria. Porém algo tem que estar lá, para que você permaneça ocupado. Se nada está acontecendo, então você está perdido – então para quê existir?

Ou seja: a mente continua criando novos caminhos, continua planejando novos eventos. ‘Amanhã eu tenho que fazer isso, depois de amanhã eu tenho que fazer isso’. A mente não pode permanecer sem atividades, de modo que ela projeta atividades. E quando as atividades são projetadas é criado o tempo – o tempo psicológico. Quando nada é projetado, o tempo desaparece.”

Osho, The Perfect Master, Vol. 1, Capítulo #9
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Todas as Autobiografias São Criações Fictícias.

“Por isso eu não acredito que há uma única autobiografia que seja verdadeira. Eu li milhares de autobiografias, mas esta é a minha observação: que nenhuma autobiografia é verdadeira. Somente um buda pode escrever uma verdadeira autobiografia – mas os budas nunca escreveram – porque um buda pode ver realmente os fatos, mas então não vale a pena escrevê-los em absoluto. O que há para escrever?

Normalmente as pessoas inventam seu passado. Primeiro eles tentam criar um futuro – que não é possível; fracassam, todos fracassam inevitavelmente. Quando você falha criando o futuro, o único substituto é criar um passado. Agora ninguém pode impedí-lo; você pode divertir-se criando um passado. Todas as autobiografias são ficções criadas, inventadas, polidas, exageradas. Muitas coisas foram retiradas, muitas coisas foram adicionadas.

E eu não estou dizendo que as pessoas estão fazendo isso de propósito – as pessoas não são tão conscientes – as pessoas simplesmente fazem isso. Devem crer que é assim que aconteceu; elas acreditam. Elas estão escrevendo com grande sinceridade.

Assim as pessoas se apegam ao passado. O último apego na meditação é que: ‘Agora eu cheguei, tudo está terminado, a mente se foi’ – e esta é a mente entrando pela porta traseira. Este é o último esforço da mente para enganar você”.

Osho, Zen: The Special Transmission, Capítulo #7
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Um Homem Que Vive Na Não-Mente Vive Sem A Morte.

“Um homem que vive na não-mente vive sem a morte porque ele morre a cada momento. Nunca acumula, nunca olha para trás, nunca olha para frente – simplesmente está aqui, ele está apenas aqui com este canto do cuco. Simplesmente está aqui. Seu ser está neste momento. Flui com o momento. Não está congelado, não se limita ao passado. De fato, não tem biografia e não tem sonhos para o futuro. Ele vive como as coisas se apresentam”.

Osho,  Zen: The Path of Paradox, Vol. 1, Capítulo #9
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No Zen, Não Há Muito Para Uma Biografia

“No Zen, não há muito para uma biografia. O que é importante é que o homem tornou-se uma chama eterna, que o homem alcançou seu último potencial, que floresceu em seu lótus azul. Quem se importa com datas de nascimento, sobre seus pais? Isso se torna insignificante. É por isso que no oriente não há nada parecido com a história ocidental.

A história ocidental é factual; ela toma nota de todos os fatos desde o nascimento até a morte. A história do oriente não se preocupa com a aparência física; ela cuida de seu crescimento espiritual. Esses são os pontos de progresso verdadeiro”.

Osho,  Kyozan: A True Man of Zen, Capítulo #1
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No Oriente, Nós Nunca Nos Interessamos Pelas Biografias

“Então o pensamento de Buda e o de Lao Tzu se encontraram, Índia e China se encontraram, e o zen nasceu. E este Sosan estava perto da fonte original, quando o zen estava saindo do útero. Ele carrega o fundamental.

Sua biografia não é relevante absolutamente, porque sempre que um homem se torna iluminado ele não tem biografia. Ele não é mais a forma, ou seja: quando nasceu e quando morreu são fatos irrelevantes. É por isso que no oriente nós nunca nos preocupamos com biografias, pelos fatos históricos. Essa obsessão nunca se manifestou aqui. Essa obsessão vem agora do ocidente; então as pessoas se tornam interessadas em coisas irrelevantes. Quando um Sosan nasce, que diferença isso faz – este ano ou aquele? Quando morre, que importância isso tem?”

Osho,  Hsin Hsin Ming: The Zen Understanding Of Mind And Consciousness, Capítulo #1
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Não Há Começo E Não Há Final

“Uma vez perguntaram a Eckehart, um grande místico: ‘Por que você não escreve sua biografia? Sua autobiografia vai ser de muita, muita ajuda para as pessoas.’

Ele disse: ‘É difícil, impossível – porque se escrevo minha autobiografia vai ser a autobiografia do todo, porque tudo está relacionado. E isso será demais... e como alguém pode escrever a autobiografia do todo?’

É por isso que aqueles que sabiam sempre resistiram; eles nunca escreveram autobiografias – exceto este homem Paramahansa Yogananda,que escreveu Autobiografia de um Yogi. Ele não é um yogi em absoluto. Ao contrário, um yogi não pode escrever uma autobiografia – é impossível, simplesmente impossível, porque quando alguém alcançou samadhi Nirvichara então ele é um yogi, e, logo, a pura imensidão... Agora, ele tornou-se o todo. Se queres verdadeiramente escrever a autobiografia, será a autobiografia do todo desde o princípio – e não há princípio – até o final – e não há fim.

Em mim, se eu me tornei consciente, tudo termina. Não começo com meu nascimento, começo desde o próprio princípio, e não há nenhum princípio; e eu irei até o próprio final, e não há fim. Estou profundamente envolvido com o todo. Esses poucos anos que estou aqui não é o todo. Eu era antes de nascer, e serei depois de morrer. Assim como escrevê-la? Será um fragmento, uma página, não uma autobiografia – e uma página absolutamente absurda e fora de contexto, porque faltarão as outras páginas.

Alguns amigos vêm até mim e também me dizem: ‘Por que não? Você deve escrever algo sobre você.’ Sei da dificuldade do mestre Eckehart. Não é possível, porque a partir de onde começar? – Todo começo vai ser arbitrário e falso; e onde terminar? – cada término será arbitrário e falso. E entre duas coisas falsas – o começo falso e o final falso – como pode o verdadeiro ser gerenciado? Não é possível. Yogananda fez algo que não é possível. Ele fez algo que um político pode fazer, mas não um yogi”.

Osho, Yoga: The Mystery Beyond Mind, Capítulo #9
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Um Registro É Mantido No Caso De Pessoas Que Nascem e Que Morrem

“Nenhum registro foi mantido sobre o momento do nascimento e morte de Krishna. e há uma boa razão para isso.

Não pensamos que é aconselhável manter um registro cronológico de todos aqueles que, em nossa opinião, não estão sujeitas ao nascimento e à morte, que estão além de ambos. Um registro é mantido no caso de pessoas que nascem e que morrem, que estão sujeitos à lei de nascimento e morte. Não tem sentido escrever a biografia daqueles que transcendem os limites do nascimento e da morte, de chegada e partida. Não é que não fomos capazes de escrever sua biografia – não havia dificuldade para isso – mas tal tentativa iria contra o próprio espírito da vida de Krishna. É por isso que não o fizemos.

Os países do oriente não escreveram as histórias de seus grandes homens e mulheres como é feito no ocidente. O ocidente tem sido muito específico sobre como escrevê-las, e há uma razão para isso. No entanto, nesta matéria, agora o oriente começou imitar o ocidente, desde que está sob a influência deste último. E isso, também, não é sem razão.

As religiões da tradição judaica, tanto a cristã como a maometana, acreditam que há apenas uma vida, uma encarnação que nos foi dada nesta terra. Toda a vida está limitada a um nascimento e uma morte; começa com o nascimento e termina totalmente com a morte. Não há outra vida, antes ou depois desta. Por conseguinte, não é por acaso que as pessoas que pensam que a vida completa a totalidade de sua permanência, no breve intervalo entre um nascimento e a morte, insistem em manter um registro de tudo. É simplesmente natural.

Mas aqueles que compreenderam que a vida se repete novamente e novamente, que se nasce e morre um incontável número de vezes, que a cadeia de chegadas e partidas é quase interminável, não vêem nenhum sentido em escrever sua história.”

Osho, Krishna: The Man and His Philosophy, Capítulo #4
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Aqueles que Sabiam Não Conservaram Um Registro

“O que conhecemos como a nossa vida ordinária não é mais do que um sonho aos olhos de Krishna, Cristo e Mahavira. E se as pessoas que vivem com eles também entendem da mesma maneira, então não há qualquer necessidade de manter um registro de tais sonhos. E é por esta razão que nós não temos uma biografia de Krishna. Esta ausência de uma biografia fala por si: diz que sua época entendeu Krishna corretamente.

Eu estava dizendo que durante quinhentos anos, nenhuma estátua ou imagem de Buda foi feita. Se alguém quisesse pintar sua imagem, pintava um retrato da árvore bodhi com o lugar de Buda embaixo dela, vazio. Buda foi verdadeiramente um espaço vazio. Suas estátuas e imagens surgiram após quinhentos anos, porque até então todas as pessoas que haviam entendido corretamente que a vida ordinária de Buda não era nada mais do que um sonho tinham desaparecido da face da terra. E as pessoas que vieram depois deles acharam que fosse necessário criar uma biografia de Buda, detalhando quando ele nasceu, quando ele morreu, o que ele fez, como ele era e como ele falou. Esses registros de Buda foram criados muito mais tarde.

Aqueles que sabiam não conservaram um registro, os admiradores ignorantes de Buda fizeram isto. Esses dados são produtos de mentes ignorantes.”

Osho, Krishna: The Man and His Philosophy, Capítulo #4
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Apenas Ninguém

Osho,
Quando você não existir mais, como você gostaria de ser lembrado – como místico, líder espiritual, filósofo, ou o quê?

“Somente ninguém, eu gostaria que fosse como se eu nunca tivesse sido.”

Osho, The Last Testament, Vol. 4, Capítulo #8
 

 

Eu Gostaria Simplesmente de Ser Perdoado e Esquecido

Osho,
Como você gostaria de ser lembrado?

“Eu gostaria simplesmente de ser perdoado e esquecido. Não há necessidade de lembrar de mim. A necessidade é lembrar-se de si mesmo! As pessoas têm lembrado Gautama Buda e Jesus Cristo e Confúcio e Krishna. Isso não ajuda. Então o que eu gostaria: esqueça-me completamente, e perdoe-me também – porque será difícil esquecer-se de mim. Por isso que eu estou pedindo para você me perdoar por dar-lhe o problema.

Lembre-se de si mesmo. E não se incomode sobre historiadores e todos os tipos de pessoas neuróticas – eles vão fazer a coisa deles. Isso não é nosso problema absolutamente.”

Osho,  The Transmission of the Lamp, Capítulo #29
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Leia mais tópicos Osho nos Destaques do Mundo do Osho

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Fonte:https://www.osho.com/pt/citacoes-portugues/osho-sobre-biografia

Quem é OSHO?

Biografia e História de Bhagwan Shree Rajneesh

publicado por Osho

 

"Nunca seja inspirado por ninguém.
Permaneça aberto.
Quando você ver um lindo pôr do sol,
desfrute essa beleza;
quando ver um Buda,
desfrute a beleza do homem,
desfrute o silêncio, desfrute a verdade
que o homem realizou,
mas não se torne um seguidor.
Todos os seguidores estão perdidos."

A maioria de nós vive no mundo do tempo em memória do passado e na antecipação do futuro. Apenas raramente tocamos a dimensão atemporal do presente - em momentos de repentina beleza ou perigo, no encontro com uma pessoa amada ou com as surpresas do imprevisto. Muito poucas pessoas saem do mundo do tempo e da mente, de suas ambições e competições, e começam a viver no mundo do atemporal. E dos que assim o fazem, somente alguns tentam compartilhar suas experiências. Lao Tzu, Gautama Buda, Bodhidharma... ou mais recentemente, George Gurdjieff, Ramana Maharshi, J. krishnamurti... Eles são considerados pelos seus contemporâneos como excêntricos ou loucos; após suas mortes são chamados de "filósofos". E com o tempo eles se tornam lendas - não seres humanos de carne e osso, mas talvez representações mitológicas de nosso desejo coletivo de crescer além da pequenez e do trivial, além da ausência de sentido de nossas vidas diárias.

Osho é um dos que descobriu a porta do viver ou na dimensão atemporal do presente - chamou a si mesmo de "verdadeiro existencialista" - e devotou sua vida a provocar outros a procurarem a mesma porta, a saírem do mundo do passado e do futuro e descobrirem por si mesmos o mundo da eternidade.

Desde sua mais tenra infância, na Índia, estava claro que Osho não seguiria as convenções do mundo à sua volta. Passou os primeiros sete anos de sua vida com seus avós maternos, que lhe permitiram liberdade de ser ele mesmo, da qual poucas crianças desfrutam. Ele era uma criança solitária, preferindo passar longas horas sentado em silêncio ao lado de um lago, ou explorar as redondezas sozinho. A morte de seu avô materno, diz ele, teve um efeito profundo em sua vida interior, provocando-lhe uma determinação de descobrir o imortal da vida. Ao se juntar à crescente família de seus pais e entrar na escola, estava firmemente fundamentado na clareza e no senso de si mesmo, que lhe deram a coragem de desafiar todas as tentativas dos mais velhos de lhe moldarem a vida de acordo com suas próprias idéias de como ele deveria ser.

Ele nunca fugia de controvérsias. Para Osho, a verdade não pode fazer concessões, pois assim deixa de ser verdade. E a verdade não é uma crença, mas uma experiência. Ele nunca pede às pessoas para acreditarem no que ele diz, mas, ao contrário, pede que experimentem e percebam por si mesmas se o que ele está dizendo é verdadeiro ou não. Ao mesmo tempo, ele é implacável ao encontrar meios e maneiras de expor as crenças como elas são - meros consolos para amenizar nossas ansiedades frente ao desconhecido, e barreiras para o encontro de uma realidade misteriosa e explorada.

Após sua iluminação, com vinte e um anos de idade, Osho completou seus estudos acadêmicos e passou vários anos ensinando filosofia na Universidade de Jabalpur. Enquanto isso, viajava pela Índia proferindo palestras, desafiando líderes religiosos ortodoxos, em debates públicos e encontrando pessoas de todas as posições sociais. Ele leu extensivamente tudo o que pôde encontrar para expandir sua compreensão dos sistemas de crença e da psicologia do homem contemporâneo.

No final da década de 60, Osho começou a desenvolver suas técnicas de meditação ativa. O ser humano moderno, ele disse, está tão sobrecarregado com as tradições antiquadas do passado e com as ansiedades da vida moderna, que precisa passar por um profundo processo de limpeza antes de esperar descobrir o estado de meditação relaxado e sem pensamento.

Começou a conduzir campos de meditação por toda a Índia, proferindo discursos aos participantes e orientando pessoalmente meditações por ele desenvolvidas.

No início dos anos 70 os primeiros ocidentais começaram a ouvir falar de Osho, e juntaram-se ao crescente número de indianos que foram iniciados por ele no neo-sannyas. Em 1974, uma comuna estabeleceu-se à volta de Osho, em Puna, Índia, e logo os poucos visitantes do Ocidente tornaram-se bastante numerosos. Muitos eram terapeutas que se deparavam com as limitações das terapias ocidentais e que procuravam uma abordagem que pudesse alcançar e transformar as profundezas da psique humana. Osho os encorajou a contribuírem com suas habilidades à comuna e trabalhou intimamente com eles para desenvolverem suas terapias no contexto da meditação.

O problema com as terapias desenvolvidas no Ocidente, ele disse, é que elas estão confinadas a tratar a mente e sua psicologia, enquanto que o Oriente há muito compreendeu que a própria mente, ou melhor, nossa identificação com ela, é o problema. As terapias podem ser úteis - como os estágios catárticos das meditações que desenvolveu - para aliviar as pessoas de suas emoções e medos reprimidos, e para auxiliá-las a se perceberem mais claramente. Porém, a menos que comecemos a nos desapegar dos mecanismos da mente e suas projeções, desejos e medos, sairemos de um buraco somente para cair num outro, ou num de nossa própria invenção. A terapia, portanto, deve andar de mãos dadas com o processo de desidentificação e testemunho, conhecido como meditação.

No final dos anos 70, a comuna em Puna abrigava o maior centro de terapia e crescimento do mundo, e milhares de pessoas vinham participar dos grupos de terapia e meditação, sentar com Osho em seus discursos diários e contribuir com a vida da comuna, e alguns retornavam a seus países e estabeleciam centros de meditação.

De 1981 a 1985, o experimento de comuna ocorreu nos Estados Unidos, numa região de mais de duzentos quilômetros quadrados, no alto deserto do Oregon. A ênfase primordial da vida da comuna era construir a cidade de Rajeeshpuram, um "oásis no deserto". E num período de tempo milagrosamente curto, a comuna construiu casas para cinco mil pessoas e começou a reverter décadas de estragos - devido ao excessivo uso da terra - restaurando riachos, construindo lagos e reservatórios, desenvolvendo uma agricultura auto-suficiente e plantando milhares de árvores.

Em Rajneeshpuram, meditações e programas de terapia aconteciam na Rajneesh International Meditation University. As facilidades modernas construídas para a Universidade e seu meio ambiente acolhedor possibilitaram profundidade e expansão de seus programas, o que antes não era possível. Curso e treinamentos de longa duração foram desenvolvidos, e atraíram um grande número de participantes, incluindo muitos que já eram profissionais, mas que desejavam expandir suas habilidades e o entendimento de si mesmos.

No final de 1985, contudo, a oposição do governo local e federal a Osho e à comuna tornou impossível a continuação do experimento. A comuna foi dispersa e Osho encaminhou-se para um tour pelo mundo, concedendo entrevistas à imprensa e proferindo discursos para discípulos no Himalaia, na Grécia e no Uruguai, antes de retornar à Índia, em meados de 1986.

Em janeiro de 1987, Osho restabeleceu-se em Puna, proferindo discursos duas vezes ao dia. No prazo de alguns meses a comuna de Puna começou um programa completo de atividades e se expandiu muito mais do que anteriormente. O padrão de facilidades modernas foi estabelecido nos Estados Unidos, e Osho deixou claro que a nova comuna de Puna deveria ser um oásis do século XXI, mesmo na Índia subdesenvolvida. Mais e mais pessoas vinham do Oriente, particularmente do Japão, e suas presenças trouxeram um enriquecimento correspondente nos programas de cura e de artes marciais. Artes visuais e de performance também floresceram, juntamente com a nova Escola de Mistério. A diversidade e a expansão refletiram-se na escolha do nome, por Osho, Multiversidade, que abrigava todos os programas.

E a ênfase em meditação fortaleceu-se ainda mais - esse era um tema constantemente abordado nos discursos de Osho, e ele desenvolveu e introduziu muitos novos grupos de meditação, incluindo Não-Mente, A Rosa Mística e Nascer de Novo.

- "Permanecerei uma fonte de inspiração para o meu povo, e é isso o que a maioria dos sannyasins sentirá. Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como o amor, à volta do qual nenhuma igreja pode ser criada; como consciência, de que não é monopólio de ninguém, como celebração, deleite, e mantendo o frescor e a inocência nos olhos... Quero que eles conheçam a si mesmos e que não sigam as expectativas dos outros. E o caminho está dentro".

Osho deixa o corpo de dia 19 de janeiro de 1990. Apenas algumas semanas antes desta data, havia lhe sido perguntado o que aconteceria com o seu trabalho quando ele partisse. Ele disse, então:

 “Minha confiança na existência é absoluta.
 Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo,
 isso irá sobreviver...
 As pessoas que permanecerem interessadas no meu trabalho
 irão simplesmente carregar a tocha, mas sem imporem nada a  ninguém...

 “Permanecerei uma fonte de inspiração para o meu povo,
 e é isso que a maioria dos saniásins sentirá.
 Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como o amor,
  à volta do qual nenhuma igreja pode ser criada;
  como consciência, que não é o monopólio de ninguém;
  como celebração, deleite;
  e que se mantenham rejuvenescidos, com os olhos de uma criança...

 “Quero que as pessoas conheçam a si mesmas,
  que não sigam as expectativas dos outros.
  E a maneira é indo para dentro.”

Osho ditou a inscrição para o seu samadhi, a cripta de mármore e espelho que contém suas cinzas. Ela diz:

Osho - nunca nasceu, nunca morreu. Apenas visitou este planeta Terra entre 11 de Dezembro de 1931 e 19 de Janeiro de 1990.

"Estou aqui para seduzi-lo a um amor pela vida; para ajudá-lo a tornar-se um pouco mais poético; para ajudá-lo a morrer para o mundano e para o ordinário, de modo que o extraordinário exploda em sua vida."

"Eu não sou um lógico, sou um existencialista. Acredito nesse belo caos da existência
e estou pronto para ir aonde quer que ela vá. Não tenho uma meta, porque a existência não possui uma meta. Ela simplesmente é, florescendo, brotando, dançando - mas não pergunte porque. Apenas um transbordamento de energia, sem motivo algum. Estou com a existência
."

"
Eu não sou um messias e não sou um missionário. E não estou aqui para estabelecer uma igreja ou para dar uma doutrina para o mundo, uma nova religião, não. Meu esforço é totalmente diferente: uma nova consciência, não uma nova religião, uma nova consciência, não uma nova doutrina. Chega de doutrinas e chega de religiões! O homem necessita de uma nova consciência. E a única maneira de trazer uma nova consciência é continuar martelando por todos os lados para que lenta, lentamente nacos de sua mente se desprendam. A estátua de um Buda está oculta em você. Nesse momento você é uma rocha. Se eu continuar martelando, cortando fora pedaços de você, lenta, lentamente o buda surgirá"

– OSHO

“Osho é um mestre iluminado que está trabalhando com todas as possibilidades para ajudar a humanidade superar uma fase difícil no desenvolvimento da consciência”.

– Dalai Lama

"Esse livro faz parte da estante de toda biblioteca e do lar de todos aqueles que buscam conhecimento do ser mais elevado”.

– Dr Deepak Chopra

“Osho é o homem mais perigoso desde Jesus Cristo… Ele é obviamente um homem muito efetivo, senão ele não seria uma tal ameaça. Ele está dizendo as coisas que ninguém mais tem coragem de dizer. Um homem que tem todos os tipos de idéias, elas não são só inflamatórias, elas também possuem uma ressonância da verdade que assusta os monstros do controle”.

– Tom Robbins

 Fonte:https://redemetamorfose.org/artigos/osho-bhagwan-shree-rajneesh


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