"Sou um convite para todos aqueles que buscam, buscam e têm um desejo profundo em seus corações, de encontrar um lar”.
O NOVO HOMEM NO NEOSANNYAS DE OSHO
Foi um evento histórico que aconteceu em 26 de setembro de 1970.
Osho fez renascer o antigo Sannyas, que estava em seu leito de morte. O antigo sannyas tornou-se totalmente irrelevante no mundo moderno. Neste momento crítico, Osho sentiu que deveria ser dada aos Sannyas uma nova vida, uma nova visão, uma nova consciência. Durante seu acampamento de meditação em Manali, no Himalaia, enquanto falava sobre a diversão divina do Senhor Krishna, sua total aceitação da vida em todas as suas cores, Osho inaugurou uma nova era de NeoSannyas ao iniciar o primeiro grupo de jovens meditadores. Desde então, a brisa fresca do sannyas e seu estilo de vida lúdico meditativo e afirmativo tem varrido o mundo inteiro.
OshoNeoSannyas é uma descontinuidade total com o passado podre. Ele transcende todas as fronteiras – casta, cor, credo e nações. Ela anuncia o Novo Homem.
Osho a respeito do Neo-Sannyas
Neste precioso material, você
encontrará uma seleção de citações do Osho
a respeito do Sannyas e você também será capaz de ver como o
OSHO Sannyas se desenvolveu ao passar dos anos.
Agora, o sannyas está disponível a
qualquer pessoa que escolha tomar a decisão de “viver a vida em sua totalidade,
mas com a absoluta condição, categórica: e essa condição é consciência,
meditação,” como Osho descreve o sannyas. Eles podem agora fazer isso sem
qualquer envolvimento pessoal e institucional de quem quer que seja. Isso
respeita o indivíduo e sua liberdade de escolha: “É sua decisão. Lembre-se
sempre, qualquer coisa que aconteça aqui é sua decisão. Se você é um sannyasin,
é sua decisão. Se você abandona o sannyas, é sua decisão. Se você tomá-lo de
novo, é sua decisão. Eu deixo tudo com você”.
Como Osho o descreve, “O movimento
sannyas simplesmente significa o movimento dos buscadores da verdade”. E que,
“um movimento é um fluxo, este é o significado de movimento – ele está se
movendo, está crescendo”. Como parte desse movimento e por respeito aos
esforços do Osho – “Eu tenho me esforçado para abandonar tudo que é externo, de
modo que somente o mais interno permaneça para você explorar”- nós estamos
tornando esse processo tão simples e individual quanto possível. Como Osho
chama a atenção neste contexto, “A meditação deles é uma questão pessoal”. E
que, “Mas isto vai ser individual, sozinho. Ele será responsável por si mesmo.
Isto não será uma coletividade, uma congregação”.
E, finalmente, como Osho também
explica: “O movimento sannyas não é meu. Ele não é de vocês. Ele estava aqui
quando eu não estava. Ele estará aqui quando eu não estiver. O movimento
sannyas simplesmente significa o movimento de buscadores da verdade. Eles
sempre estiveram aqui”.
Se você é um buscador desse tipo,
pode ir em frente agora e complete o processo confirmando, para você mesmo, que
você é de fato um sannyasin – sem precisar da ajuda de qualquer pessoa.
Se você é tal buscador, desfrute…
Você encontrará aqui uma
compilação de trechos extraídos de diversos discursos onde o Osho está falando
a respeito do sannyas. Os trechos extraídos são listados na ordem em que foram
falados, com os discursos do Último Testamento no final.
“Olhando a vida do ponto de vista da
auto-ignorância é sansara, o mundo. Olhando a vida do ponto de vista do
auto-conhecimento é sannyas.
Portanto, sempre que alguém me diz
que recebeu sannyas, a coisa toda parece muito falsa para mim. Este ‘receber’ o
sannyas cria a impressão de que é um ato antagônico contra o mundo. Pode o
sannyas ser tomado? Pode alguém dizer que ‘recebeu’ o saber? E um saber que
possa ser tomado desse jeito ser um verdadeiro saber? Um sannyas que é
recebido, não é sannyas.
Você não pode se cobrir com um manto
da verdade. A verdade tem que ser despertada dentro de você. O sannyas nasce.
Ele chega através da compreensão e com tal compreensão nós vamos sendo
transformados. Na medida em que nossa compreensão muda, a nossa visão muda e o
nosso comportamento é transformado sem qualquer esforço. O mundo permanece onde
ele está, mas o sannyas gradualmente nasce dentro de nós. Sannyas é a
consciência de que ‘Eu não sou apenas o corpo, eu também sou a alma.’ Com este
saber, a ignorância e os apegos dentro de nós são abandonados. O mundo estava
do lado de fora e ele ainda continua lá, mas dentro de nós haverá uma ausência
de apegos a ele. Em outras palavras, não haverá nenhum mundo, nenhum sansara
dentro de nós.”
Osho, The Perfect
Way, Número 3
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“No passado, o sannyas foi muito
prejudicado pela noção de sannyas ao longo da vida: uma vez um sannyasin,
sempre um sannyasin. Fechamos o portão da sociedade para sempre uma vez que
entramos no sannyas. Talvez uma pessoa receba sannyas em um determinado estado
de espírito, e depois de algum tempo, quando ele se encontra em um estado de
espírito diferente, quer voltar para o mundo – mas ele não pode fazê-lo porque
a casa de sannyas só tem uma entrada, ela não tem nenhuma saída. Você pode
entrar no sannyas, mas uma vez nele você não pode sair. E esta simples regra
transformou o sannyas em uma prisão. Até mesmo o céu vai virar o inferno se não
houver saída.
“Você pode dizer que o sannyas não
tem nenhuma regra dura e simples como esta. Isso é verdade, mas o fato de que a
sociedade olha para quem deixa o sannyas é uma proibição mais forte do que
qualquer regra. Nós temos um engenhoso dispositivo para impedir que um
sannyasin volte ao mundo novamente. Quando alguém recebe sannyas, nós fazemos
um grande evento disso, damos a ele uma despedida com uma grande fanfarra, com
uma banda de música, flores e elogios. O pobre sannyasin não sabe que esta é
uma maneira inteligente de dizer adeus a ele para sempre. Ele não está ciente
de que, se alguma vez ele retornar para a sociedade ele vai ser recebido pelas
mesmas pessoas com paus em vez de flores.
“Esta é uma convenção muito perigosa. Por causa disso, um número grande de
pessoas são impedidas de participar do grande êxtase que o sannyas pode trazer
para eles. Torna-se muito difícil para eles tomar uma decisão de receber
sannyas para toda a vida, que é de fato uma decisão muito difícil. Além disso,
não temos o direito de nos comprometer com alguma coisa por toda a nossa vida.
“Na minha visão, o sannyas de curto prazo é o caminho certo. Você pode deixá-lo
sempre que quiser, porque é você quem o recebe. A decisão é sua, ninguém pode
decidir por você. O sannyas é inteiramente uma escolha pessoal, individual,
outros não se importam de jeito nenhum. Sou livre para receber sannyas hoje e
sair amanhã, de forma que eu não espere nenhuma recompensa por isso dos outros
na forma de seu louvor e aclamação.”
Osho, Krishna: The Man and His Philosophy, Talk #22
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“Até agora o sannyas foi ligado a um
mestre que inicia alguém nele. Mas o sannyas não é algo que alguém pode dar-lhe
como um presente, tem que ser recebido diretamente do divino. Quem, senão a
existência pode iniciá-lo no sannyas? Quando alguém vem e me pede para
iniciá-lo no sannyas, eu lhe digo, “Como eu posso iniciá-lo no sannyas? Só a
existência pode iniciá-lo. Eu só posso ser uma testemunha de você ser iniciado.
Seja iniciado pelo divino, o ser supremo, e eu vou dar o testemunho de que eu
estava presente quando você foi iniciado no sannyas. Minha função se limita a
ser uma testemunha, nada mais. “Um sannyas ligado a um mestre é fadado a se
tornar sectário. Ele não pode liberá-lo, em vez disso ele vai colocá-lo em um
cativeiro.”
Osho, Krishna:
The Man and His Philosophy, Talk #22
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“A ‘entrada’ para o sannyas estava
lá, mas a ‘saída’ estava faltando. Podia-se entrar, mas não se podia sair.
Mesmo um céu, onde não haja porta de saída, pode se tornar um inferno – ele se
torna uma prisão, um cárcere. Você pode dizer, ‘De maneira alguma, se algum
sannyasin realmente quisesse deixar (o sannyas), o que os outros poderiam
fazer? Ele poderia deixar.’ Mas você o condenaria, o insultaria – haveria uma
condenação por trás disso.
É por isso que criamos um estratagema
pelo qual sempre que alguém recebe sannyas, nós fazemos uma grande publicidade
e pompa para expor a todos ao redor; sempre que alguém toma sannyas, nós
tocamos muitas músicas cerimoniais. Sempre que alguém toma sannyas, nós o
cobrimos com coroas de flores e guirlandas, o enaltecemos, condecoramos e lhe
demonstramos grande respeito. Nós o satisfazemos com uma demonstração
exuberante, como se estivesse acontecendo um grande evento. Mas existe um outro
lado nessa demonstração. Este sannyasin não sabe que se ele pedir para se
retirar amanhã, então, da mesma forma como ele está sendo coberto com
guirlandas hoje, pedras e sapatos lhe serão atirados. E isso será feito por
ninguém mais que essas mesmas pessoas.
Na verdade, ao cobrir-lhe com
guirlandas, essas pessoas estão lhe avisando para nunca se retirar. Caso
contrário, da mesma maneira como você está sendo enaltecido, os insultos
estarão lhe esperando. Esta é uma situação muito perigosa. Por causa disto, muitas
pessoas que poderiam ter saboreado a alegria do sannyas, permaneceram tolhidas
dele. Quem sabe? Elas nunca poderiam decidir o sannayas por toda a vida…
Decidir um compromisso por toda a vida é uma coisa muito grande, é uma questão
muito difícil. Além disso, e como se nós não temos direito de decidir.
Portanto minha visão é que o sannyas
é sempre periódico. Você pode se retirar dele a qualquer momento. Quem pode
obstruir o seu caminho? Você recebeu sannyas e agora está deixando. Exceto
você, não há outro juiz nesse caso. Apenas você é o fator decisivo nisto e esta
é a sua própria decisão. Isto não interessa a mais ninguém e não é requerida a
aprovação de mais ninguém. O sannyas é individual, é a decisão da própria
pessoa. Toma-se ele hoje e abandona-se ele amanhã. Não é para se esperar que
alguém seja elogiado quando recebe sannyas, nem que seja condenado quando o
abandona. Isto não é um assunto seu.
Ao mesmo tempo, lembre-se, até agora
o sannyas tem sido sempre relacionado com algum mestre: algum mestre dá a
iniciação. O sannyas não é algo que nenhuma outra pessoa possa dar a você. O
sannyas é algo que se toma, mas ninguém pode dá-lo. Ou, melhor dizendo, exceto
a própria existência, quem mais pode dar sannyas? Se alguém vem até a mim e
diz, ‘Por favor, me dê a iniciação,’ eu lhe digo, `Como posso eu lhe dar a
iniciação?` Eu posso apenas ser uma testemunha. A iniciação você a toma do
divino; a iniciação você a toma da própria existência; eu, no máximo, posso ser
uma testemunha disso, de que estava presente quando esse fenômeno aconteceu.
Nada existe além disto. Um sannyas apegado a um mestre tende a se tornar
sectário. Um sannyas apegado a um mestre nunca pode trazer liberdade, ele irá
trazer apenas prisão…
Eu não serei o mestre deles, mas
apenas uma testemunha da iniciação deles no sannyas. Na verdade, o sannyas será
uma questão de um relacionamento direto entre eles e a existência. Não haverá
qualquer ritual para iniciação no sannyas, de modo que a pessoa não tenha
qualquer dificuldade em deixá-lo quando ela quiser…
Quando eu disse ‘meus sannyasins’ não
foi uma distração. O meu falar é diferente, eu dificilmente me distraio. Na
primeira vez que um amigo disse, ‘seus sannyasins’, eu neguei e disse, ‘não
diga meus.’ Mas minha intensão era diferente. A intenção era perguntar, ‘como
um sannyasin pode ser meu? Mas quando eu voltei a dizer isso novamente, não era
uma distração. Eu disse ‘meus sannyasins’. O sannyasin não pode ser meu, mas
certamente eu posso pertencer aos sannyasins…”
Osho,
Não irá mais uma vez desenvolver-se uma seita ao
seu redor?
“Não, uma seita não irá se
desenvolver. Ela não irá se desenvolver porque para isso existem alguns poucos
pré-requisitos essenciais.
Um, é preciso um mestre, são
necessárias as escrituras e as doutrinas, e também alguns adjetivos. E não
apenas isto, é também necessário ter a insistência de que qualquer outra coisa
que exista além disto, diferente disto, fora disto, está totalmente errado e
somente isto está absolutamente certo.
Não, eu estou dizendo que chamo
sannyasin a alguém que é sem qualquer adjetivo. E é difícil formar uma seita
sem adjetivos. Uma seita não pode ser formada sem adjetivos. Eu estou chamando
sannyasin a alguém que não pertence a religião alguma. Como você pode formar
uma seita sem uma religião? Eu estou chamando sannyasin a alguém que não tem
qualquer escritura religiosa, que não tem qualquer mestre religioso, que não
tem templo, nem mosteiro, nem igreja, nem gurudwara (templo sikhi). Assim é
difícil se formar uma seita.
Nós devemos nos esforçar para que
nenhuma seita se forme, porque as seitas têm causado mais dano à religiosidade
do que qualquer outra coisa. A irreligiosidade não tem feito tanto mal à
religiosidade quanto as seitas.”
Osho, Krishna:
The Man and His Philosophy, Número 22
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“Sannyas significa coragem, mais do
que qualquer outra coisa, porque ele é uma declaração de sua individualidade,
de sua liberdade, de que você não será mais parte da loucura coletiva, da
psicologia coletiva. Ele é uma declaração de que você está se tornando
universal; você não pertence mais a país algum, a igreja alguma, a raça alguma,
a religião alguma.”
Osho, Finger
Pointing to the Moon, Número 7
(Este título não está mais disponível a pedido de Osho)
“Isto é o que significa quando eu
digo: ‘Seja um sannyasin. Simplesmente seja.’
Seu robe ocre, seu mala – essas são
as regras. Isto é um jogo. Isto não é o que eu quero dizer quando digo sannyas
verdadeiro.
Mas, você está tão acostumado a jogos
que, antes que eu o leve a uma vida sem regras, no período transitório, você
precisará de regras. Movendo-se deste mundo de regras e de jogos para um mundo
sem regras e sem jogos, uma ponte tem que ser atravessada.
Suas roupas laranja e seu mala são
apenas para este período transitório. Você não consegue abandonar as regras
imediatamente, assim eu lhe dei novas regras. Mas esteja totalmente alerta de
que seus robes não são o seu sannyas, o seu mala não é o seu sannyas, o seu
novo nome não é o seu sannyas.
O sannyas estará ali quando não
existir mais nome, quando você se tornar sem nome. Então não haverá regra
alguma. Então, você será tão comum, você não será reconhecido.”
Osho, A
Bird on the Wing, Número 9
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“Você não pertence a lugar algum –
esta é a realidade. Todo anseio por pertencer é enganoso. A própria idéia de
pertencer cria organizações; a própria idéia de pertencer cria a igreja –
porque você não consegue estar só, você quer embrenhar-se em algum lugar numa
multidão. Um sannyasin é alguém que aceitou a sua solidão. Ela é fundamental,
não pode ser afogada. Ao se tornar um sannyasin, você não está se tornando
parte de uma certa organização – isto não é uma organização, de jeito algum.
Por se tornar um sannyasin, você está se tornando corajoso suficiente para
aceitar um certo fato: que o homem existe em solidão. E isto é tão fundamental
que não existe jeito de escapar disto. Isto é tão fundamental quanto a morte.
Na verdade, a morte nada mais é do que lhe trazer a notícia de que você esteve
só e que agora está só.”
Osho, The
Divine Melody, Número 10
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Osho,
Uma querida amiga minha do Ocidente enviou-lhe uma
carta pedindo um nome sannyas e depois veio aqui, antes de receber uma
resposta, e tomou sannyas. O nome que lhe foi dado através da carta foi um tipo
de nome totalmente diferente do que você deu a ela aqui. Eu fiquei muito
perturbada quando ouvi isto, pois eu sempre pensei no meu nome como sendo o meu
caminho. Eu usava-o para me dar uma direção quando eu estava confusa. Qual é
realmente o significado do nome que você nos dá?
“Veera, toda vaca sagrada defeca. Não
se deixe enganar pelos nomes. Você sempre está querendo agarrar-se a alguma
coisa, para fazer algo grandioso a partir do nada. Os nomes que dou a vocês são
apenas como doces de namorados. Não faça muito um coisa tão special com eles.
Na verdade, uma vez que eu lhe dei um
nome, nunca venha depois me perguntar novamente sobre o seu significado porque
eu me esqueço. Foi naquele momento que eu criei um significado para ele. Então,
como eu posso me lembrar? Eu já devo ter dado trinta mil nomes ou mais.
Um nome é apenas um nome. Você é sem
nome. Nome algum restringe você, nenhum nome pode restringir você. Eles são
apenas rótulos para serem usados – utilitários, nada de espiritual neles. Mas
porque eu dou muita atenção ao seu nome e lhe explico, você fica enganchado
nele. Esta é apenas a minha maneira de demonstrar minha atenção para com você,
nada mais; apenas a minha maneira de demonstrar meu amor por você, nada mais.”
Osho, The
Diamond Sutra, Número 10
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“No momento que você nasce o
condicionamento começa, do primeiro ar que você respira; isso não pode ser
evitado. Os pais vão condicioná-lo, as crianças com quem você brinca vão
condicioná-lo a vizinhança vai condicioná-lo, a escola, a igreja, o estado.Conscientemente
não há muito condicionamento sendo feito, mas inconscientemente a criança vai
acumulando. A criança aprende por imitação.
Portando não se preocupe. Esta é a
situação normal no mundo: todo mundo é condicionado. E todo mundo tem que sair
do condicionamento. É difícil. Não é apenas como se despir – é como tirar a sua
pele. É duro, é árduo, porque nós nos tornamos identificados com nosso
condicionamento. Nós nos conhecemos apenas como católicos, comunists, Hindus,
Maometanos, Cristãos. O maior medo de abandonar o condicionamento é que você
possa ter uma crise de identidade. Daí o sannyas.
O sannyas é apenas um truque para
ajudá-lo de forma que você não comece a sentir que você está caindo em um
abismo, um abismo sem fim. Eu tiro os seus condicionamentos – você se sentirá
bem vazio – Eu tenho que te dar alguma coisa para você brincar por esse tempo.
Sannyas é esse brinquedo para se
divertir por um tempo. Mas o sannyas é dado a você de tal forma que ele nunca
se torna um condicionamento; ele se mantém divertido, se mantém um esporte –
envolvido mas ainda assim se mantendo uma testemunha dele.
É difícil abandonar o
condicionamento, porque ele é todo o passado, sua mente, seu ego, tudo que você
é. Mas se você está pronto, se você é corajoso, se você tem força com
determinação suficiente para vir comigo isso é possvel, isso não é impossível.”
Osho, Be
Still and Know, Número 7
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“Eu gostaria que meus sannyasins
vivessem a vida em sua totalidade, mas com uma condição absoluta, uma condição
categórica: e essa condição é consciência e meditação. Primeiro vá fundo na
meditação, de modo que você possa limpar a sua inconsciência de todas as
sementes venenosas, de modo que nada exista para ser corrompido e nada exista
dentro de você cujo poder possa trazê-lo para fora, então a partir de então
faça tudo o que tiver vontade de fazer.”
Osho, The Dhammapada: The Way of
the Buddha, Vol.
6. Número 40
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“O professor, parecerá muito
compassivo, porque ele lhe dará toda orientação e assumirá toda a
responsabilidade. Ele estará mostrando a você o caminho; estará conduzindo-o no
caminho, e você terá apenas que seguir.
O mestre não está interessado em que
você o siga. Não, exatamente o contrário; você não deve segui-lo, caso
contrário irá deixar de se tornar você mesmo. Então o que ele faz? Na verdade,
todo o seu funcionamento é negativo. Ele destrói todas as suas muletas e seus
apoios. Ele o torna vulnerável a todo tipo de medos, ansiedades, desafios. Isto
é tudo negativo. No que diz respeito à positividade, ele nada faz. Ele é apenas
um espelho.
Ele permite que você se aproxime e
veja a sua face em seu espelho. Ele não quer que você o imite e se torne o seu
rosto. Ele quer que você olhe para ele. Ele não tem idéia alguma. Isto
significa que toda poeira do espelho já foi retirada. O seu espelho está limpo.
Você pode se aproximar e olhar, e irá encontrar a sua face. O espelho
simplesmente reflete, ele não é um fazer, ele não é um ato.
Certamente o meu relacionamento com
você é único. Em primeiro lugar ele não é um relacionamento, pois que tipo de
relacionamento você pode ter com um espelho? Você pode olhar a sua face e ficar
agradecido, dizer obrigado – mas isto não é um relacionamento. Que tipo de
relacionamento o espelho pode ter com você? Não existe possibilidade. O espelho
está simplesmente ali. Ele não se relaciona de maneira alguma possível, ele
simplesmente existe.
Por isso o relacionamento é único,
pois se você for a outras religiões, o mestre – o qual, em primeiro lugar, não
é um mestre, mas é assim chamado – terá mil e uma exigências a serem
satisfeitas porque ele irá fazer um grande trabalho para você. Eu não estou
fazendo coisa alguma para você, por isso nada exijo de você. O ‘mestre’ terá
condições a serem preenchidas. Se você falhar no preenchimento das condições,
haverá a condenação, se você preencher as condições, então o elogio,
a recompensa.
Eu não posso condená-lo e não posso
recompensá-lo – porque eu não tenho quaisquer condições que tenham que ser
preenchidas por você. Ser meu discípulo é uma decisão sua. Isto nada tem a ver
comigo. Aceitar-me como seu mestre é sua decisão, nada tem a ver comigo. Eu não
estou procurando por convertidos; eu não sou um missionário cristão. Eu não
estou me esforçando para que as pessoas se convertam à minha maneira de pensar,
à minha maneira de viver. Não, de jeito algum. Se fosse o contrário, nestes
trinta e cinco anos eu teria convertido milhões de pessoas sem qualquer
problema. Elas estavam prontas para serem convertidas; eu não estava pronto
para converter.
Esta é a sua decisão. Lembre-se
sempre, o que quer que aconteça aqui é sua decisão.
Se você é um sannyasin, esta é a sua
decisão.
Se você abandonar o sannyas, esta é a
sua decisão.
Se você tomá-lo de novo, esta é a sua
decisão.
Eu deixo tudo por sua conta.
Assim, este é um relacionamento
único. Ele tem absolutamente apenas um lado; do meu lado não há qualquer
relacionamento. Isto tem que ficar inteiramente claro: de meu lado não há
qualquer relacionamento.”
Osho, From
Unconsciousness to Consciousness,
Número 18
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“Assim, isto foi uma necessidade
absoluta, não havia outra maneira para enlaçar o meu povo. Todo mundo já está
dividido. Este não é um mundo aberto: alguém é cristão, alguém é hindu, alguém
é muçulmano. É muito difícil encontrar uma pessoa que é ninguém. Eu tive que
encontrar o meu povo nesses rebanhos fechados, mas para entrar em seus rebanhos
eu tive que falar a linguagem deles. Aos poucos eu abandonei a linguagem deles.
Proporcionalmente, minha mensagem foi se tornando mais clara e fui abandonando
aos poucos a linguagem deles.
Depois do meu sannyas, eu dou um
intervalo de três anos em que qualquer um que quisesse me deixar,
poderia deixar – porque eu não quero interferir na vida de ninguém. Se eu puder
melhorar, ótimo. Se eu não puder melhorar você e o seu ser, então é melhor que
se afaste de mim.”
Osho, From
Personality to Individuality,
Número 14
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“Eu não interrompi o movimento
sannyas, eu impedi que ele se tornasse uma religião. Um movimento é um fluxo,
este é o significado de movimento – ele está se movendo, está crescendo. Mas
uma religião é morta – ela parou de se mover, parou de crescer. Ela está morta.
O único lugar para ela é o crematório…
Todo sacerdote ou sacerdotisa quer
uma religião morta, porque ela é previsível. Tudo é apenas um catecismo. Não há
opinião, nem evolução ou crescimento. Simplesmente veja o cristianismo: dois
mil anos se passaram – eles avançaram pelo menos uma polegada além de Jesus
Cristo? Vinte e cinco séculos se passaram desde Buda – os budistas deram um
simples passo à frente? Isto é destruir o crescimento e a evolução.
Agora eu quero que meu povo permaneça
aberto, vivo, crescendo, sempre com frescor e renovado. Isto mantém um novo
tipo de fenômeno e religiosidade: nenhum rótulo preso a ele, porque todo rótulo
é cheio de pontos de parada. E eu não gosto de pontos de parada nem mesmo de
meio ponto. A vida está sempre em curso.
Eu retirei o mala. Ele tem
significância na Índia, porque lá as roupas vermelhas e o mala têm sido usados
por milhares de anos por todas as religiões como símbolo de um sannyasin. Eu
queria destruir essa idéia tradicional de sannyas, porque os sannyasins têm que
ser celibatários, não podem tocar uma mulher, nem falar com ela. O sannyasin
não pode nem se hospedar numa casa de família, tem que ficar num templo. Ele
tem que comer somente uma vez por dia, tem que jejuar continuamente, repetidas
vezes. Ele tem que se torturar. Isto é uma doença.
Eu queria destruir esta imagem.
Foi por isto que escolhi a cor vermelha. E eu tive quase trezentos mil
sannyasins na Índia. Os meus sannyasins criaram tremendo problema entre os
sannyasins tradicionais, pois não havia como saber quem era quem. Meus
sannyasins andavam pela rua e as pessoas tocavam seus pés, não sabendo que eles
não eram celibatários; que tinham suas namoradas. Eles comiam duas vezes por
dia e comiam tudo que fosse o melhor – não importava se eram italianos,
chineses ou japoneses. Essas pessoas pertencem ao século vinte e um, e os
antigos sannyasins ficaram com muita raiva porque eu destruí a imagem deles.
Com a nossa vinda para o Ocidente, agora, as roupas vermelhas e o mala não são
mais necessários, porque aqui eles nunca foram símbolo de religião. Eles
cumpriram sua função na Índia. Eles mostraram que um sannyasin pode estar com
uma esposa, com filhos, que ele não precisa ser um parasita da sociedade, que
pode trabalhar, criar, ganhar seu dinheiro e não precisa ser reverenciado.
E mais especificamente, você está
agora mais liberado de todos os símbolos externos. Tudo o que ficou é o centro
essencial da religiosidade, da jornada interior, que somente você pode fazer.
Eu não posso fazer isto por você, ninguém pode fazer isto por você.
Assim, agora ficou apenas a qualidade
essencial, a qualidade mais fundamental da religiosidade: que é a meditação…
Agora você não tem mais qualquer
símbolo externo, e isso é bom, pois se quiser ser um sannyasin, somente uma
coisa você terá que se lembrar: como entrar na disciplina do testemunhar. Se
não for assim, existe a possibilidade de que usando roupas vermelhas e o mala,
você fique completamente satisfeito de que é um sannyasin. Você não é. Roupas
não fazem ninguém mudar, nem o mala leva ninguém a passar por uma
transformação. Mas você pode enganar a si mesmo.
Agora eu estou tirando tudo isto de
você, e deixando apenas uma coisa simples. Você não conseguirá enganar: ou você
faz ou não faz. Sem fazer, você não é sannyasin. Assim o movimento chegou ao
seu mais puro estado, ao estágio mais essencial, ele não foi abandonado.”
Osho, From
Bondage to Freedom, Número 17
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“Você diz que você não é um
sannyasin. Isto é errado – você é. Há sannyasins que não são sannyasins; há
não-sannyasins que são sannyasins. Sannyas não é algo de fora, ele é algo
interno. Se você puder apreciar estas três semanas, você já é iniciado. Estas
três semanas irão mudar sua vida inteira.
Então abandone esta idéia de que você
não é um sannyasin. Qualquer pessoa que esteja aberta e disponível, sem
preconceitos, apenas vindo aqui como um visitante, entrando em sintonia com a
comuna, sua sinceridade, seu amor — a iniciação aconteceu. A iniciação exterior
pode vir na sequência em seu próprio tempo, não há nenhuma pressa. E mesmo se
não houver sequência, não importa. O que importa aconteceu!”
Osho, From
Bondage to Freedom, Número 26
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“A questão não é ser meu sannyasin, a
questão é ser um sannyasin.
Para ser meu sannyasin certamente é
preciso um certo comprometimento, uma certa entrega. E eu não quero que você se
entregue a mim, ou que esteja comprometido comigo. Eu quero que você se
entregue à natureza e se comprometa com a existência. Você não precisa ser meu
sannyasin, você simplesmente tem que ser um sannyasin – e esta é a única
maneira de ser meu sannyasin.”
Osho, Beyond
Psychology, Número 15
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“Agora, o sannyas será um movimento
totalmente diferente: ele será para buscadores mais autênticos.
Ele não será para quem só quer mudar
a sociedade porque está aborrecido com ela. Ele quer uma sociedade alternativa
e por isso se junta a uma comuna sannyas como sendo uma sociedade alternativa –
mas ele não tem nenhum desejo e nenhum anseio pela verdade.
Só porque nesta sociedade as pessoas
estão usando roupas vermelhas – e ele não quer parecer desagradável, esquisito,
estranho – ele começa a usar roupas vermelhas e se torna um sannyasin. Mas a
realidade é que ele está apenas escapando do mundão, onde ele estava
completamente entediado e não tinha outro lugar para ir. A comuna tornou-se um
abrigo para todo tipo de gente.
Agora, o sannyas será uma escola –
uma escola de mistérios. Somente aqueles que querem crescer e se transformar
estarão se juntando a ela. E existem milhões de pessoas que querem uma
consciência maior em seu ser, que sentem que estão sonolentos e inconscientes.
Assim, não se preocupe se alguns
sannyasins mais antigos desaparecerem; outros novos, com sangue fresco estarão
chegando.”
Osho, The
Path of the Mystic, Número 37
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Osho,
Você parou de iniciar pessoas no sannyas e criar
discípulos? Eu estou privado de me tornar seu discípulo?
“Um discípulo não é feito, a
pessoa tem que se tornar um. Quando você ama alguém, primeiro lhe pede?
Primeiro você pede permissão à pessoa? O amor simplesmente acontece. Ele nem
obedece nem pede qualquer permissão, ele não acredita em nenhum modo ou método.
O que é discipulato?
É o mais elevado e o mais profundo
nome do amor. Se você quer amar-me, como eu posso impedi-lo? Se os seus olhos
se enchem de lágrimas de amor por mim, como eu posso impedi-lo? E se você
mergulha naquilo que eu chamo meditação, como eu posso impedi-lo? Qualquer um
que queira se tornar um discípulo, ninguém pode impedi-lo. E é por isto que
abandonei todas as formalidades que havia para alguém se tornar discípulo,
porque agora eu quero apenas aqueles que estão vindo em minha direção por livre
e espontânea vontade – não através de outra rota. Agora, toda a
responsabilidade é sua.
Por exemplo, nós ensinamos os alunos
do primeiro grau (na Índia): a é para apple, g é para Ganesh. Na verdade, antigamente o g era
usado para Ganesh e agora é usado para gadha,
o jumento. Este é um estado secular. Aqui não é apropriado que a palavra Ganesh apareça
num livro escolar. Mas nem Ganesh tem a ver com g nem Gadha.
Isto é apenas uma maneira de ensinar a uma pequena criança. A criança acha
o Ganesh ou o jumento mais interessante. Ela não vai
ter nenhum interesse pela letra g. Pouco a pouco gadha será
esquecido, Ganesh será esquecido e somente o g permanecerá,
somente o g será
usado.
Se você continuar tendo que ler a para apple e g para Ganesh,
com o tempo você entrará na universidade e não haverá como estudar. Mesmo para
ler uma frase completa será impossível. E depois de lê-la ficará difícil
entender qual é o seu significado, pois quem vai saber quantos jumentos, Ganesh
e mangas haverá numa frase?
Existem desenhos nos livros escolares
das crianças: desenhos coloridos, grandes desenhos e umas poucas letras. E na
medida em que a criança passa para uma série mais adiantada, os desenhos vão se
tornando menores e as letras ocupam mais e mais espaços. Aos poucos, os
desenhos vão desaparecendo completamente e somente as letras permanecem. Na
universidade não existem desenhos, apenas as letras, o akshar.
A nossa palavra akshar é
também muito querida. Ela significa aquilo que nunca pode ser destruído.
Assim, Ganesha pode ser destruído, gadhas pode
ser destruído, mas o akshar sempre permanecerá. Ele nunca cessa.
Assim, quando comecei, eu tive que
iniciar as pessoas ao sannyas e tive que fazer discípulos. Mas, por quanto
tempo alguém consegue brincar com a piada dos gadhas e Ganeshas;
maçãs e abacaxis? Agora, o sannyas amadureceu. Agora, as formalidades não têm
mais um lugar importante.
Agora, se você está nesse amor,
torne-se um discípulo. Isto não é algo nem mesmo para se falar a respeito.
Agora, nem mesmo precisa deixar que os outros saibam: se este é o seu
sentimento, seja um sannyasin. Agora, toda a responsabilidade é sua. Este é o
indício de ser maduro. Por quanto tempo eu poderei caminhar ao seu lado,
segurando suas mãos? Antes que minhas mãos sejam removidas, eu mesmo tenho que
largar as suas mãos, de modo que você possa estar erguido sobre seus próprios
pés – confiando em suas próprias mãos, em sua própria responsabilidade – e
andar.
Não, não há necessidade alguma de
você parar de se tornar um discípulo. Nem alguém pode impedí-lo de se tornar um
sannyasin. Mas agora isso é sua decisão pessoal, de acordo com a sede e o
chamado de sua própria interioridade.
Eu estou com você, minhas bênçãos
estão com você, mas agora eu não lhe explicarei sobre o tornar-se um sannyasin
nem lhe pedirei para meditar. Agora, eu apenas explicarei isso: o que é
meditação. Se apenas isso puder desencadear uma sede em você, então medite.
Agora, eu não direi a você para amar. Eu apenas descreverei o amor e tudo mais
para você. Se nenhuma canção crescer em seu coração – mesmo ouvindo a descrição
única e misteriosa do amor – então nada virá de você, nem mesmo para cumprir um
mandamento. E se uma canção crescer, então isto não é uma questão de dar e
receber: então você pode ser um discípulo, pode meditar, pode se tornar um
sannyasin, então você pode alcançar a iluminação, pode alcançar o tesouro
supremo desta vida, aquilo que nós chamamos moksha,
a liberação suprema.
Mas, agora você tem que fazer tudo
isto. Já se foram os dias em que alguém lhe dava um empurrão por trás. Agora,
você está completamente livre. O seu próprio desejo, a sua própria alegria, o
seu próprio êxtase estão decidindo os fatores.”
Osho, The
Diamond Sword, Número 8
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Osho,
Depois de anos estando junto a você, eu estou
familiarizado com a relação mestre-discípulo. Por favor, você poderia comentar
sobre a relação discípulo-discípulo?
“Não existe tal coisa.
No passado, discípulos criaram
organizações. Esse era o relacionamento deles: que ‘nós somos cristãos’, que
‘nós somos muçulmanos’, que ‘nós pertencemos a uma religião, a uma fé, e porque
nós pertencemos a uma fé, nós somos irmãos e irmãs. Nós viveremos pela fé e
morreremos pela fé’
Todas as organizações tiveram origem
no relacionamento entre discípulos.
Na verdade, dois discípulos não estão
conectados um ao outro, de jeito algum.
Cada discípulo está conectado com o
mestre em sua capacidade individual.
Um mestre pode estar conectado com
milhões de discípulos, mas a conexão é pessoal, não organizacional.
Discípulos não têm qualquer
relacionamento. Sim, eles tem uma certa ‘amistosidade’, uma certa amorosidade.
Eu estou evitando a palavra
relacionamento porque ela é comprometedora.
Eu não estou chamando isso nem mesmo
de amizade, mas de ‘amistosidade’, porque eles são todos companheiros de viagem
seguindo no mesmo caminho, com amor ao mesmo mestre, mas eles se relacionam
através do mestre.
Eles não se relacionam um com o outro
diretamente.
Essa foi a coisa mais infeliz no
passado: discípulos se organizaram, relacionando-se, e todos eles eram
ignorantes. E pessoas ignorantes só conseguem criar mais chatice no mundo do
qualquer outra coisa. Todas as religiões têm feito exatamente isso.
Meu povo está relacionado comigo
individualmente. E por eles estarem no mesmo caminho, certamente eles se tornam
conhecidos entre si. Uma ‘amistosidade’ surge, uma atmosfera amorosa, mas eu
não quero chamar isso de qualquer tipo de relacionamento.
Nós já temos sofrido demais devido ao
relacionamento direto de discípulos entre si, criando religiões, seitas,
cultos, e depois brigando. Eles não conseguem fazer nada mais.
Pelo menos comigo, lembre-se disso,
você não está se relacionando com nenhum outro, de jeito algum.
Apenas uma ‘amistosidade’ líquida,
não uma amizade sólida, é suficiente e muito mais bela, sem qualquer
possibilidade de causar danos à humanidade no futuro.”
Osho, Beyond
Enlightenment, Número 2
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“Certamente a iniciação significa que
você deu um passo para dentro de uma vida perigosa. Você me aceitou como seu
amigo na escuridão e me deu suas mãos com grande confiança. Mas eu nunca
aceitei um cheque assinado em branco e nunca usei ou mesmo interferi na vida de
quem quer que seja. Isto é apenas da sua parte – eu estou totalmente fora
disso. A iniciação é sua e é sua a iniciativa de oferecer a sua vida para ser
transformada. Toda a ação e responsabilidade é sua.”
Osho, The
New Dawn, Número 30
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“Estar só deveria ser sua única
busca.
E isso não significa que você tem que
ir para as montanhas, você pode estar só no mundo. Isso é simplesmente uma
questão de estar atento, alerta, observador, relembrando-se de que você é
apenas um pleno observador. Então você está só onde quer que você esteja. Você
pode estar em uma multidão, você pode estar nas montanhas; isso não faz nenhuma
diferença, você é apenas a mesmo pleno observador. Na multidão você observa a
multidão; nas montanhas você observa as montanhas. Com os olhos abertos você
observa a existência; com os olhos fechados você observa a si mesmo.
Você é sómente uma coisa: o
observador.
E esse observador é a maior
realização. Essa é sua natureza búdica; essa é sua natureza iluminada, de seu
despertar espiritual. Essa deveria ser sua única disciplina. Só isso faz de
você um discípulo: essa disciplina de saber de sua solidão. Senão, o que faz de
você um discípulo? Você tem sido enganado em todos os pontos da vida. A você
deve ter sido dito que acreditar em um mestre faz de você um discípulo. Isso
está absolutamente errado; senão, todas as pessoas no mundo são discípulos.
Alguém acredita em Jesus, alguém
acredita em Buda, alguém acredita em Krishna, alguém acredita em Mahavir; todo
mundo acredita em alguém mas ninguém é um discípulo, porque para ser um
discípulo não significa acreditar em um mestre. Para ser um discípulo significa
aprender a disciplina de ser você mesmo, de encontrar seu verdadeiro ser.”
Osho, The
Invitation, Número 23
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“Não importa que você tenha se
tornado um sannyasin; isto não vai mudar coisa alguma, a não ser que o seu
sannyas desencadeie um estado meditativo em você.
Sem meditação não há sannyas.
Isto é apenas a sua consciência
crescendo e se elevando – pouco a pouco se movendo além da gravitação das
coisas mais baixas – e isto fará de você um sannyasin.”
Osho, The
Great Pilgrimage, Número 11
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“Eu quero que você abandone todos os
jogos – jogos mundanos, jogos espirituais, jogos que toda a humanidade vem
joando até hoje. Esses jogos mantém você retardado. Esses jogos evitam que você
cresça em sua consciência, em seu próprio supremo florescimento. Eu quero
cortar todo esse lixo que o impede.
Eu quero deixar você a sós,
absolutamente só, de forma que você não possa ser ajudado por ninguém, de
maneira que você não possa se apegar a nenhum profeta, de forma que você não
possa pensar que Gautama o Buda irá salvá-lo. Deixado a sós – totalmente a sós
– você está fadado a encontrar o se próprio centro mais interno.
Não há nenhum caminho, nenhum lugar
para ir, nenhum conselheiro, nenhum professor, nenhum mestre. Isso parece duro,
isso parece árduo, mas eu estou fazendo isso porque eu te amo, e as pessoas que
não fizeram isso não te amaram de forma alguma. Eles amaram a si mesmos e ele
amavam ter uma grande multidão em torno deles – quanto maior a multidão, mais
eles se sentiram nutridos em seus egos.
É por isso que eu chamei mesmo a
iluminação de ultimo jogo. Quanto mais cedo você abandonar isso melhor. Porque
não ser apenas você mesmo? Porque essa desnecessária corrida aqui e ali? Você é
o que a existência quer que você seja. Apenas relaxe.”
Osho, Om
Mani Padme Hum, Capítulo 9
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“Um sannyasin não precisa sê-lo
oficialmente. Qualquer buscador, alguém em busca da verdade é um sannyasin. E
um sannyasin não precisa ser meu. Um sannyasin não é um seguidor, mas no máximo
um companheiro de viagem. Se você está buscando e procurando pela verdade, pelo
sentido e significado da vida, isso é o suficiente.”
Osho, Hari
Om Tat Sat, Número 17
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“O dia em que você é iniciado no
sannyas não é necessariamente o início do sannyas. É apenas a sua indicação de
que, ‘eu estou querendo esperar que o sannyas aconteça para mim.’ Iniciação é
apenas você dizendo sim para a existência, e abrindo todas as suas portas e
janelas para que a brisa fresca e o sol entrem e limpem você e o tornem parte
do todo.
Algum dia o sannyas começará. Ele
pode começar no momento da iniciação, se a sua intensidade, integridade, se a
sua confiança e seu amor forem totais, mas raramente é assim. Sempre é sessenta
por cento, quarenta por cento, setenta ou trinta por cento. Existem pessoas que
têm noventa e nove por cento de confiança, mas aquele um por cento de dúvida é
suficiente para impedir… Anos ou mesmo vidas. A não ser que você esteja cem por
cento aberto, a não ser que a palavra não tenha sido abandonada de seu vocabulário,
a grande revolução do sannyas não acontecerá para você…
O sannyas precisa de um sim total e
então ele pode acontecer neste exato momento. Mas a sua pequena dúvida – ela
pode ser muito pequena – é como uma pequena areia em seus olhos, e você não
consegue abrir os olhos. Só um pequenino grão de areia pode impedi-lo de ver
todo este belo mundo. A dúvida é exatamente como um pequenino grão de areia em
seu olho interior. Ele pode impedi-lo de ver o esplendor e a glória da vida, o
seu próprio potencial e suas próprias flores que têm esperado por vidas para
crescer e desabrochar, mas você não lhes tem dado chance.”
Osho, Om
Shantih Shantih Shantih, Número 26
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Osho,
Quais são os pré-requisitos para ser um discípulo?
“Absolutamente, nenhum.
Um coração aberto, um coração
amoroso, uma profunda confiança em si mesmo e nada mais é preciso. Você não tem
que se entregar a algum mestre, não tem que venerar algum Deus e nem tem que
fazer alguma prece para alguma hipotética divindade. Você não tem que ir a
templos e igrejas feitos pelo homem para encontrar aquilo que está escondido
dentro de você.
Um discípulo é a semente de um
mestre. O discípulo também é uma flor de lótus, apenas você está olhando para
algum outro lugar e não para dentro de si mesmo.”
Osho, Live
Zen, Número 7
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“Eu não quero alguém sendo monge, eu
quero que você esteja no mundo. A meditação não precisa ser feita vinte e
quatro horas por dia; meditação é apenas um pequeno vislumbre – e depois vá
fazer o seu trabalho. Pouco a pouco, esse vislumbre começará a irradiar em suas
ações, em seus silêncios, em suas canções, em suas danças.
Não há necessidade alguma de
desperdiçar vinte e quatro horas e tornar-se um parasita. E quando você se
torna um parasita da sociedade, não pode se rebelar contra ela. Você não pode
dizer uma simples coisa contra qualquer superstição.
O meu povo pode ser sannyasin e ao
mesmo tempo totalmente rebelde, porque não depende de ninguém. A meditação
deles é uma questão pessoal.”
Osho, The
Buddha: The Emptiness of the Heart,
Número 6
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“Eu ensino a vocês a serem sannyasins
– e n’ao meus sannyasins. O sannyas é seu, é a sua investigação da verdade.”
Osho,
Christianity: the Deadliest Poison and Zen, the Antidote to All Poisons, Número 6
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“O sannyas não precisa ser uma coisa
externa, apenas o anseio por ele já é o bastante.”
Osho,
Christianity: the Deadliest Poison and Zen, the Antidote to All Poisons, Número 7
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Em sua chegada, Seigen perguntou, “Eles
te confiaram algo?”
Sekito disse: “Eles não me confiaram
nada.”
Seigen disse, “Mas deve ter havido uma
resposta.”
Sekito disse, “Se eles não confiaram
nada, não há nenhuma resposta.”
Seigen ficou em silênco. Sekito se
curvou em respeito e se retirou.
“O silêncio de Seigen foi sua aceitação
de Sekito, sua coragem. Ele sabia que a carta não tinha sido entregue, porque
não houve nenhuma resposta,” mesmo que Sekito não tenha mencionado a carta.
Sekito simplesmente disse, ‘Eles não confiaram nada a mim, portanto como pode
haver alguma resposta?`
Seigen viu que o homem tem a
qualidade e merece ser iluminado. O seu silêncio era o seu machado. Ele estava
dizendo, `Quando você vier eu vou cortar sua cabeça com um machado.’
E agora ele o lembrou, ‘Agora eu
voltei, por favor dê-me a grande machadada. Corte minha cabeça. Faça o que quer
que você queira fazer, eu estou pronto.
Seigen ficou em silêncio. Naquele
silêncio profundo está a transferência, a transmissão da lâmpada. Não é uma
questão de linguagem, é uma questão de transferência de energia. Só
simplesmente naquele silêncio a chama saltou de Seigen a Sekito.
E porque ele recebeu a chama, o fogo,
ele imediatamente se curvou em respeito e se retirou. Agora não há mais
necessidade de perturbar o mestre. Ele foi aceito, não apenas aceito; o último
passo para o qual ele veio foi entregue.
Eno morreu antes de Sekito se
iluminar. De fato, no momento que Sekito deixou Eno, antes dele alcançar
Seigen, Eno morreu.
Ele sabia absolutamente que a morte
estava se aproximando e Seigen era a pessoa certa a qual Sekito deveria ser
entregue. Ele estava absolutamente correto no seu julgamento; foi Seigen quem
finalmente conduziu Sekito à iluminação.
Mas a iluminação acontece em
silêncio. É por isso que todo meu esforço aqui é torná-lo o mais silencioso
possível. Então você não precisa nem mesmo de um Seigen. Sentando-se em
qualquer lugar – em seu quarto, debaixo de uma árvore, no jardim, na margem de
um rio, em qualquer lugar – se o seu silêncio de aprofunda, a existência ela
própria te dá a iniciação no caminho dos Budas. E quando quando ele vem
diretamente da própria existência, ela tem uma beleza bem maior do que quando
ela vem através de um mestre.
“Eu ensino a você o imediato, a
iluminação instantânea. A meditação que você está praticando é apenas para
preparer você para aquele grande silêncio no qual a existência se tornará
inflamada dentro de você.”
Osho, God
Is Dead, Now Zen Is the Only Living Truth, Número 2
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“E você vai dizendo grandes coisas:
‘…mas porque eu deveria mudar meu nome?’ Porque não? Isso vai lhe ajudar a se
esquecer que você é um alemão; é por isso. A mudança do nome simplesmente
significa qie você está abandonando toda a velha personalidade que era indicada
pelo nome antigo, que você está recomeçando com um novo nome. Isso é simbólico.
você não nasceu com um nome. O nome foi dado pelo seu pai, por sua mãe, pelas
pessoas que estiveram com você. Agora você abandonou todos os condicionamentos,
porque não abandonar o nome que esses condicionamentos deram a você?
Você pode escolher o novo nome;
qualquer coisa vai funcionar. Não é necessário que um nome signifique alguma
coisa, é apenas simbólico de forma que você seja reconhecido na multidão e seja
chamado. Você mesmo pode inventar o nome, mas mudar você deve! Sua insistência
em não mudar é sua idéia interna: ‘Na superfície, brinca o jogo no qual eu
abandonei todos os condicionamentos.’ E você não está até mesmo pronto de
abandonar um nome falso.
Eu não tenho nenhum interêsse em
mudar o seu nome. É apenas por compaixão que eu estou dizendo, ‘Comece uma nova
vida com um novo símbolo, de forma que você possa se descontinuar com seu
passado.’
E então, `…porque eu deveria mudar
meu nome, ser um sannyasin…’ Você entende o significado de sannyasin?
Simplesmente significa um buscador da verdade.
Você não quer ser um buscador da
verdade?
Então que diabos que você está
fazendo aqui?
E além disso,`…porque eu devo mudar
meu nome, ser um sannyasin e aceitar um mestre que diz que não há nenhuma
necessidade de haver nenhuma autoridade?’
Duas coisas: primeiro, o mestre
aceita o discípulo, não o contrário. Portanto você não precisa se preocupar com
isso. O discípulo tem que esperar por aquele momento de êxtase quando ele pode
ser aceito. Quem te deu essa idéia que está em suas mãos aceitar um mestre ou
não?”
“…O buscador da verdade tem que
mostrar suas credenciais, sua capacidade para ser paciente, porque a jornada é
longa e o caminho muito estreito. Um mestre aceita um discípulo só quando ele
pode ver a sinceridade do coração, o risco, o perigo de ir em direção à
solitude…quando o mestre está convencido de que a pessoa é capaz de tudo isso,
ele é aceito como um discípulo.
Você não deve se preocupar com isso:
não é tão fácil ser aceito por um mestre. E se você não quer ser um sannyasin…
talvez você tenha pensado que sannyasins são também um tipo de religião; talvez
este seja também um novo movimento, envolvendo pessoas. Isso não é não. Se você
está buscando pela verdade, se você sabe disso ou não, você é um sannyasin. Se
você está pronto para abandonar todos os seus condicionamentos, você é um
sannyasin. Se você medita e eleva sua consciência ao seu potencial mais
alto, você é um sannyasin. Não interessa de você sabe o significado da palavra
‘sannyasin’ ou não.
O siginificado antigo da palavra era,
aquele que abandona o mundo em busca da verdade. Meu próprio significado é,
aquele que vive no mundo mas ainda assim mesmo vai buscando pela verdade.
Porque para onde você pode ir? Em todo o lugar é o mundo.
Eu não posso compreender anode essas
pessoas estão indo, abandonando o mundo. Aos Himalaias? Lá também é parte do
mundo, parte de nossa geografia. Onde essas pessoas vão encontrar um lugar for
a do mundo?
Não há nada fora do mundo, e não há
maneira de sair dele. A única maneira é ir para dentro de você mesmo, e aí sim
você está fora dele. Se o mundo não está dentro de você – nenhum desejo, nenhum
anseio, nenhuma vontade pelo poder – se todo esse absurdo desapareceu do seu
mundo interior e ele é um pleno puro vazio, você está fora do mundo.
Esse é o único lugar quenão está no mundo.
Mas em relação ao seu corpo ele
estará no mundo. Eu sempre fiquei imaginando onde é que essas pessoas estão
indo, onde quer que elas vão, elas vão encontrar algum tipo de mundo.”
“…O velho sannyasin, o antigo
conceito de sannyasin, está basicamente errado. Eu não lhe ensino a abandonar o
mundo, Eu lhe ensino a viver no mundo mas não deixar o mundo viver em você.
Seja uma folha de lótus na água – mas a água não pode tocá-la. Essa é a outra
possibilidade, se nós quisermos que o mundo todo possa saborear algo de
meditação; senão… o sannyas antigo não pode sobreviver. E isso é sem
significado, porque você fica dependente das pessoas. Você era independente,
você tinha seu próprio tempo. Mas essas pobres pessoas que abandonaram o mundo,
todo seu tempo é perdido em pedir por coisas insignificantes, sendo rejeitados,
sendo insultados, sendo humilhados, ouvindo, “Vá embora, vá para algum outro
lugar.” Essas pessoas vinham em busca de dignidade e o que elas encontraram foi
uma tremenda indignidade.”
Osho, Om
Mani Padme Hum, Capítulo 29
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Osho,
Bem, o que significará ser um sannyasin no futuro,
deste dia em diante?
“Desta data em diante, ser um
sannyasin simplesmente significará que ele está iniciado nas técnicas de
meditação aqui, e que faz um compromisso consigo mesmo de que seguirá o
caminho.
Mas, isso será individual, solitário.
Ele será responsável por si mesmo. O sannyas não será uma coletividade, uma
congregação.”
Osho, The
Last Testament, Vol. 3, Número 9
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“Sannyas simplesmente significa que
eles aceitaram um caminho de meditação e uma vida de alegria e contentamento. É
aceitar criar sua vida em felicidade. Assim, o sannyas é uma coisa totalmente
diferente. Os sannyasins continuarão. Eu dispensei todos os símbolos externos
dos sannyasins. Se eles quiserem mantê-los, isso é com eles. Da minha parte, eu
dispensei. Eles não precisam de qualquer mala. Eles não precisam de roupas
vermelhas. Tudo o que eu gostaria – o meu conselho para eles – é que se você é
um sannyasin, a meditação é a única coisa essencial que você deve carregar.”
Osho, The
Last Testament, Vol. 3 – Número 11
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“Eu tirei dos sannyasins tudo o que
fazia deles distintos. Eu lhes disse, ‘Agora, não é necessário usar roupas
vermelhas. Todas as cores são nossas. Não há necessidade de usar um mala com
minha foto, porque eu não sou seu salvador ou profeta ou mensageiro.’
Eu não tenho Deus algum para oferecer
a você. Eu apenas posso lhe oferecer a ciência do conhecer a si mesmo. Assim,
você simplesmente tem que entender que sou apenas um amigo, não mais que isso.
Eu sou um entre vocês, por isso não há necessidade alguma de adoração e não
precisa pensar em si mesmo como parte de uma coletividade. Vocês são todos
indivíduos.”
Osho, The
Last Testament, Vol. 3, Número 12
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“Eu tenho me esforçado para abandonar
tudo o que é externo, de maneira que só o mais interno permaneça para você
explorar.
Se não for assim, a mente humana é
muito imatura… Ela começa a se agarrar a todos os símbolos externos. Isso
aconteceu com todas as religiões no mundo.
Eu quero que meu povo compreenda isso
claramente. Nem as suas roupas, nem as suas disciplinas externas, nem qualquer
coisa que lhe tenha sido dado pela tradição e que você tenha aceitado como
crença irá ajudar.
A única coisa que pode criar uma
revolução em você é ir além da mente, para o mundo da consciência. Exceto isso,
nada é religioso.
Mas para começar em um mundo que é
muito obcecado pelas coisas externas, eu tive que começar o sannyas também com
coisas externas. Mude suas roupas para laranja, use um mala e medite. Mas, a
ênfase estava sempre na meditação.
Mas eu descobri que as pessoas podem
mudar suas roupas muito facilmente, mas elas não conseguem mudar suas mentes.
Elas podem usar o mala, mas elas não conseguem se mover para dentro de suas
consciências. E porque eles estavam com roupas laranjas, usando um mala e tendo
um novo nome, elas começaram a acreditar que elas haviam se tornado sannyasins.
O sannyas não é tão barato assim.
Então, esse é o tempo e vocês estão maduros o bastante. Aquela fase inicial
está terminada.
Eu não quero que meu povo esteja
perdido em coisas não-essenciais. No começo era necessário. Agora, após anos me
ouvindo, me compreendendo, vocês estão numa posição de se livrarem de todas as
prisões externas. E pela primeira vez, vocês podem ser verdadeiramente
sannyasins, somente se estiverem se movendo para dentro.”
Osho, The
Last Testament, Volume 6, Número 12
será publicado muito em breve
“O movimento sannyas não é meu. Ele
não é de vocês.
Ele estava aqui quando eu não estava.
Ele estará aqui quando eu não estiver.
O movimento sannyas significa
simplesmente o movimento de buscadores da verdade.
Eles sempre estiveram aqui.
Sempre existiu uma fileira de
buscadores da verdade. Eu chamo isso de sannyas. Isso é eterno. Isso é sanatan.
Isso nada tem a ver comigo. Milhões de pessoas contribuiram para isso. Eu
também contribuí com meu próprio compartilhar.
Ele continuará se tornando cada vez
mais rico.
Quando eu tiver partido, haverá mais
e mais pessoas chegando, e fazendo com que ele fique mais rico.
Um dia eu partirei. Isto não
significa que o movimento sannyas acabará. Ele não pertence a ninguém.
Eu não posso lhe dar a verdade, mas
posso lhe mostrar a lua… Por favor, não se apegue ao meu dedo que está lhe
mostrando a lua. Este dedo desaparecerá; A lua permanecerá e a busca
continuará. Enquanto houver um simples ser humano sobre a terra, as flores do
sannyas continuarão desabrochando.
Primeiro, eu sou o único homem em
toda a história que lhe deu individualidade. Os chamados gurus estiveram
fazendo exatamente o oposto: eles estiveram tirando a sua individualidade. Todo
o esforço deles era para que você se entregasse a eles. A sua função era apenas
tocar-lhes os pés e receber as suas bênçãos. Meu esforço é totalmente
diferente. Você não consegue receber qualquer bênção só por tocar os pés de
alguém. Ao contrário, você está tornando aquele homem mais doente e egoísta.
O ego é o câncer da sua alma. Não
torne ninguém doente. Tenha compaixão. Nunca toque os pés de ninguém…
Meu esforço é para tirar todas as
tradições, ortodoxias, superstições e crenças de sua mente de modo que você
possa alcançar um estado de não mente, o estado supremo de silêncio, onde nem
mesmo um pensamento se move. Nem mesmo uma ondulação no lago de sua
consciência.
E a coisa toda tem que ser feita por
você. Eu não estou dizendo, ‘Siga-me simplesmente, eu sou o salvador. Eu
salvarei você. ’ Tudo isso é repulsivo. Ninguém pode salvá-lo, a não ser você
mesmo. E a independência espiritual é a única independência que merece ser
chamada de independência.”
Osho, Last
Testament, Vol. 6. Número 14
será publicado muito em breve
A Mensagem Final a respeito de Malas
para a Academia de Iniciação, em 1989.
Osho enviou uma mensagem para a
Academia de Iniciação dizendo que não havia mais necessidade de se usar malas.
O sannyas diz respeito a ir para dentro e nada tem a ver com o exterior.
Algumas pessoas ficaram chateadas, e
o assunto foi levado ao Osho novamente. A sua resposta, passada de novo à
Academia, foi: “Se você tiver que usar o seu mala, então que seja em casa,
apenas em meditação”.
Para ler mais visite: www.osho.com/library
Fonte:https://neosannyas.org/pt/osho-a-respeito-do-sannyas/
História e Biografia Ilustrada de Osho
11 de dezembro de 1931:
Osho nasceu em Kuchwada, uma pequena vila no estado de Madhya Pradesh, no centro da Índia. Ele recebeu o nome de nascimento Rajneesh Chander Mohan. Na década de 1960, Osho era conhecido como Acharya Rajneesh. Na década de 1970 ele é Bhagwan Shree Rajneesh e, finalmente, é conhecido como Osho a partir de 1989.
Osho diz sobre seus pais: “Eu escolhi este casal por seu amor, sua intimidade, sua quase unidade”.
1931
1932
1932-1939, KUCHWADA:
1938: Primeira experiência com a morte
“Aprendi muito naquele momento de seu silêncio...”, diz Osho mais tarde, “comecei uma nova busca, uma nova peregrinação”.
1938
1938
1938-1951 Gadarwada
Esperando pela morte
1945
1953
Iluminação
Mestrado em Filosofia
1957
1958
Professor Polêmico
Jivan Jagruti Andolan
1962
1966
Elevando a Consciência Humana
Propagação de palavras
1969
1969
Primeira conversa em inglês com ocidentais
Apresentando a Meditação Dinâmica
1970
1970
Osho se muda para Bombaim
O Primeiro Grupo de Neo-Sannyasins de Osho
1970
1974
Ashram Poona 1
Luz no caminho
1974
1974
O mestre em ação
Campo de Buda
1980
1981
Mudando para a América
Rajneeshpuram 1981 a 1985
1981
1984
Guru dos Ricos
Osho termina seu silêncio
1985
1985
O colapso de Rajneeshpuram
Osho é preso e acorrentado
1985
1985
Osho é mantido incomunicável sob um pseudônimo
Osho está envenenado
1985
1985
Osho é deportado dos EUA
Osho chega ao Span Resort, Kullu-Manali
1985
1986
Turnê Mundial: Osho em Katmandu, Nepal
Turnê Mundial: Osho na Grécia
1986
1986
Turnê Mundial: 17 países recusam entrada em Osho
Turnê Mundial: Osho no Uruguai
1986
1986
Turnê Mundial: 21 países rejeitam entrada no Osho
Osho de volta à Índia, Mumbai
1986
1987
Poona 2: Rajneeshdham
Poona 2: Meditações Noturnas
1988
1989
De Bhagwan a Osho Rajneesh
O envenenamento afeta o corpo
Julho de 1989: Sua saúde está melhorando e Ele faz duas aparições para darshans silenciosos durante o Festival Guru Purnima , agora renomeado como Celebração da Lua Cheia de Osho.
1989
1989
Reuniões da Irmandade Osho White Robe
De Osho Rajneesh a Osho
1989
1990
O Último Namastê
Osho deixa seu corpo
1990
1990
Nunca Nasci, Nunca Morri.
As cinzas de Osho são trazidas para Osho Commune International dois dias depois e colocadas em Seu samadhi no Auditório Chuang Tzu com a inscrição:
OSHO
Never Born
Never Died
visitou apenas este planeta Terra entre
11 de dezembro de 1931 e 19 de janeiro de 1990
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